Dia 30/03 (quinta-feira), tem assembleia da data-base, às 12h, no STU

Nossa data-base 2023 está chegando e o Fórum das Seis já enviou uma minuta contendo as reivindicações que vão compor a Pauta Unificada de Reivindicações 2023.

Para debater os itens da pauta conjunta será realizada uma Assembleia Geral na próxima quinta-feira (30), às 12n, na sede do STU.

Desde maio/2012 estamos sendo submetidas/os a perdas inflacionárias significativas. Prova disso é que o próprio Cruesp, em negociação com o Fórum das Seis, reconheceu a defasagem salarial e as­sumiu o compromisso de repor nesta data-base os últimos 14 meses (março/2022 a abril/2023).

Partindo desse compromisso, o Fórum das Seis propõe as se­guintes reivindicações:

  • Em 1º/5/2023: 16,18% de reajuste (sendo 7,10% da inflação de 14 meses + 8,48%, que é a metade da diferença que falta para repor o poder de compra de maio/2012).
  • Até final de 2023: 8,48% (a outra metade que falta para repor maio/2012). Além de nova negociação em outubro/2023.

Não basta os reitores reconhecerem a defasagem, é preciso reajustar de fato os nossos salários. Por isso, é extremamente importante que todos compareçam à assembleia para discutir a pauta conjunta e os rumos da nossa mobilização.

A proposta de Pauta Unificada de Reivindicações 2023 está disponível em nosso site [CLIQUE AQUI] para consulta.

Desvalorização só cresce

Mês passado a imprensa divulgou que Campinas foi considerada a 4ª cidade com maior custo de vida do Brasil, segundo ranking do maior banco de dados de custo de vida do mundo, o Numbeo.

Isso significa que, considerando os gastos com alimentação, transporte, lazer e moradia, por exemplo, perdemos apenas para capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Nem precisa dizer que diminuir a diferença dos menores salários em relação aos maiores, ou seja, valorizar os níveis iniciais das carreiras vai amenizar significativamente as nossas condições de vida.

Defesa do SUS e melhores condições de trabalho

Além da reivindicação salarial, a nossa pauta conjunta cobra também melhores condições de trabalho e o acompanhamento dos efeitos da pandemia da Covid-19, com atenção especial para a participação das entidades nos processos decisórios sobre os efeitos pós-Covid.

Nossa pauta prevê também a defesa da autonomia universitária e o fortalecimento do SUS e cobra o aumento de recursos públicos para as instituições, a democratização das instâncias de poder e o fim das terceirizações e privatizações.

Reivindicamos também o acesso e permanência estudantil, o reconhecimento do vínculo entre o Centro Paula Souza e a Unesp e a isonomia e paridade entre o pessoal da ativa e aposentados/as.

Quebra da isonomia

Enquanto o reitor Tom Zé se enrola para licitar e liberar o vale alimentação anunciado no final do ano passado, a USP sai na frente, mais uma vez, pagando abono e desmascarando a falsa justificativa da “falta de recursos” que ronda todo ano a nossa data-base.

Lá o reitor vai pagar um prêmio de R$ 5 mil para todos/as docentes e funcionários/as, em abril; além de gratificação que varia de R$ 27 mil a 30 mil para docentes e de R$ 4,5 mil a R$ 5 mil para funcionários/as, em maio.

Mais do que nunca precisamos botar toda pressão nesta campanha salarial cobrando um plano de re­composição salarial, cuja aplicação se inicie agora em maio, bem como, tratamento isonômico entre as instituições.

Calendário de Discussão

  • Até 4/4: Primeira rodada de assembleias de base;
  • 5/4: Reunião do Fórum das Seis;
  • Entre 10 e 13/4: Se necessário, nova rodada de assembleias;
  • 14/4: Nova reunião do Fórum das Seis e protocolo da Pauta Unifi­cada 2023 junto ao Cruesp.

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