Servidores barram PEC 32, mobilização não pode parar

Graças às manifestações dos servidores e servidoras públicas federais e da Fasubra, a Reforma Administrativa está parada desde setembro na Câmara dos Deputados.

O texto precisa ainda ser votado no plenário das duas Casas do Congresso Nacional, em dois turnos. E o que tudo indica, se for ocorrer, agora só em 2022.

A campanha “Se votar não volta” tem ecoado pelos estados e municípios do Brasil com a intenção de chamar a atenção para Deputados e Deputadas que ainda estão em cima do muro com relação as maldades que essa PEC pode ocasionar à toda população.

Segundo a Coordenadora de Organização Sindical da Fasubra, Adriana Stella, “o governo Bolsonaro tem vivido também um forte momento de crise política, tanto pela brutal situação econômica que o país enfrenta, como sua política genocida na pandemia. Esses dois cenários contribuíram para que a PEC-32 não fosse votada neste ano de 2021 mas nada impede que seja votada em 2022”.

Em 2022 haverá uma reunião das Centrais Sindicais na primeira quinzena de janeiro para avaliar como vai ser a conjuntura em ano eleitoral, conforme informa o Coordenador Jurídico e de relações de trabalho da Fasubra, João: “Também já temos a data da primeira grande manifestação que nós vamos fazer contra a PEC 32, vai ser dia 26 de janeiro na abertura da marcha do Fórum Social Mundial”.

A luta continua, tivemos uma pequena vitória que foi a votação retirada da pauta por conta do governo não ter os 308 votos. Por isso é preciso a continuar a pressão popular para que os deputados e deputadas não votem contra a população.

Segundo o Coordenador Geral da Fasubra, Antonio Alves Neto, o Toninho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anuncia que vai continuar tentando aprovar a PEC 32 em 2022.

“É importante colocar que nós conseguimos impedir o processo de votação, mas o processo de mobilização continua. Para 2022 vamos buscar construir um calendário de mobilizações de todas as categorias do serviço público, a partir do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, e posteriormente um calendário de mobilização em conjunto com as centrais sindicais, que aponte um processo de luta em Brasília”, completa Toninho.

Foto: Fasubra

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