Intolerância, ódio e violência política aumentam durante a pré-campanha eleitoral

Incentivados pelo discurso de ódio do presidente, apoiadores, milicianos, bolsonaristas e até terroristas, todos “cidadãos de bem”, propagam a intolerância, agem com violência e seguem impunes no país.

Na última semana foram quatro episódios graves de violência política: tiro na redação do jornal Folha de S. Paulo; ataque com fezes, ovos e terra ao carro do juiz que determinou a prisão do ex-ministro do MEC, Milton Ribeiro; bomba caseira lançada contra o ato público de Lula, na Cinelândia/RJ e a invasão de uma festa de aniversário por um policial penal federal bolsonarista que assassinou o aniversariante, um dirigente petista, em Foz do Iguaçu (PR).

Na mesma semana, em sua live, o presidente afirmou “Não preciso dizer o que estou pensando, ou o que está em jogo. Você sabe como você deve se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada. Mas sabemos o que temos que fazer antes das eleições”.

Para bom entendedor esse recado está bem explícito, o objetivo é inviabilizar a eleição.

Cortina de fumaça

Quanto mais cobramos democracia, empregos, direitos, o fim da destruição do Estado e da fome, mais aumenta a escalada de violência contra sindicalistas, militantes e parlamentares opositores do governo.

Não é coincidência, isso tem um nome, chama-se cortina de fumaça!

Para abafar a insatisfação da classe trabalhadora que denuncia o mau governo e essas medidas eleitoreiras que não resolvem o problema da população carente, setores conservadores promovem diversos atentados para desviar a cobertura da imprensa e minar o poder de mobilização dos cidadãos.

Esses bolsonaristas que querem encobrir o escândalo no MEC, minimizar a retirada dos nossos direitos e nos intimidar intensificando os ataques aos grupos progressistas, não vão nos calar.

Essa polarização ideológica iniciada pelo presidente prejudica o futuro do país e não tem nada a ver com a luta do bem contra o mal como ele prega.

Esses e outros episódios de intolerância política e violência são crimes e as autoridades devem investigar todos os casos, identificar esses agressores, punir com rigor os culpados e, principalmente, coibir qualquer tentativa de intimidação.

A diretoria do STU repudia veementemente a escalada de ataques e quaisquer outros atos violentos que ameaçam a democracia e as instituições do país ou colocam em risco a vida e o direito de livre manifestação das pessoas.

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