Enquanto Tom Zé permanece insensível, movimento unificado luta para barrar demissões

Hoje pela manhã, estudantes, trabalhadores/as e professores se juntaram num ato em frente à reitoria da Unicamp, onde ocorria a reunião do Consu (Conselho Universitário) para denunciar as demissões no Restaurante Universitário.

Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em maio/2022, mais de 10,6 milhões de brasileiros estão desempregados no país.
Para contribuir com essa triste estatística e ampliar a miséria do país, a Unicamp decidiu jogar na rua 330 famílias que serão ainda mais prejudicadas com a alta dos preços de serviços como energia elétrica, água, telefonia, cesta básica e outros itens de consumo básico.

O movimento aproveitou também para denunciar a política recorrente da Universidade de terceirizar serviços demitindo funcionários/as para contratar outros/as mais baratos/as e com menos direitos.

Há anos o STU tem se posicionado contra essa política predatória que aprofunda os ataques aos direitos dos/as trabalhadores/as e prejudica a qualidade do serviço prestado nos restaurantes, vigilância e outros setores valiosos da instituição.

Ao ser indagado por alguns conselheiros sobre o ato unificado que cobrava resposta sobre as demissões e retirada de direitos através das terceirizações, o reitor Tom Zé alegou ser “fã do Estado Democrático de Direito” e que esse valor precisa ser preservado. E justificou que a legislação vigente “não terceiriza pessoas, terceiriza serviços”, dando a entender que é a única alternativa possível para a instituição.

Tentou com esse argumento reverter os papéis, sugerindo que as entidades busquem as causas e saídas para os problemas. O sindicato reforça que a solução é a admissão por concurso público, barrando a terceirização e garantindo a qualidade dos serviços.

A conselheira representante dos estudantes, Milena Cicone, conseguiu expressar a posição contrária às demissões, mas foi interrompida pelo reitor, ainda no seu tempo de fala, quando o ato que acontecia em frente à reitoria puxou gritos de ordem.

A situação é tão grave que a diretoria do STU pediu no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo a impugnação do contrato da empresa que ganhou o processo de licitação para o Bandejão.

A terceirização representa um desmonte do serviço público e a situação fica ainda mais inaceitável ao constatar que a empresa que será contratada está sofrendo penalidade sanitária por servir alimentos sem condições de higiene no Rio de Janeiro.

Vamos nos somar aos estudantes para intensificar as mobilizações para revogar as demissões e barrar a terceirização.

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