Dia do Trabalhador em Campinas tem protesto contra ataques do governo

Foto: Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e Região

O 1º de Maio em Campinas foi lembrado com um ato unitário entre diversos sindicatos, partidos políticos e centrais sindicais realizado na Praça da Catedral, centro da cidade.  Neste ato não houve sorteio de prêmios ou shows, como se tornou comum nas “festas” da CUT e da Força Sindical na capital paulista, mas sim protestos contra os ataques dos governos municipal, estadual e federal aos direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores. Representantes de diversas categorias do serviço público e da iniciativa privada aproveitaram a oportunidade para denunciar o Projeto de Lei 1.463/2011, conhecido como Acordo Coletivo Especial, que permite negociações entre patrões e sindicatos em patamares inferiores ao que está previsto na CLT. O projeto foi proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) e atualmente tramita na Câmara dos Deputados.

Dia de luta

Na década de 1880, os Estados Unidos atravessavam uma crise de superprodução. Essa crise gerou uma legião de centenas de milhares de desempregados e uma série de mazelas para a classe operária. Em 1886, no dia 1º de maio, os principais centros industriais norte-americanos foram paralisados por uma greve geral. Os milhares grevistas de Chicago se reuniram em uma grande assembleia na Praça Haymarket, reivindicando a redução da jornada de trabalho para oito horas e melhores condições de trabalho. No dia 3, grevistas foram assassinados pela polícia. E no dia 4 de maio, durante uma nova manifestação, uma bomba lançada em meio à multidão matou sete policiais.

A polícia abriu então fogo sobre a multidão e o governo iniciou uma ofensiva repressora. Num julgamento, sem prova alguma de que eram culpados da explosão da bomba, sete operários – Albert Parsons, August Spies, Samuel Fielden, Michael Schwab, Adolph Fischer, George Engel e Louis Lingg – foram condenados a morte, e Oscar Neebe, a quinze anos de prisão. Em 1889, o Congresso da 2ª Internacional decidiu convocar anualmente uma manifestação pelas 8 horas de trabalho diário e indicou o 1º de Maio para sua realização, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

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