Debate hoje sobre a terceirização na Universidade e o impacto para os trabalhadores

Atividade terá início às 10 horas, no CB-01

A Unicamp vem implementando uma política de terceirização que serviu de modelo para a precarização do trabalho em outros setores do serviço público.

No Brasil, a terceirização foi intensificada nos anos 1990, como parte da globalização neoliberal que começou com Collor e teve sequência no governo FHC. De lá pra cá essa política foi expandida e hoje tem diferentes formas que vêm sendo regulamentadas ao longo dos anos, tanto na iniciativa privada como no setor público. Inclusive, há um projeto tramitando na Câmara dos Deputados (o PL 4330/2004), que legaliza a terceirização em todos os níveis da economia. Hoje, a prática ainda é proibida nas atividades fins do setor público, o que no caso das universidades significa a preservação do ensino. Se este PL for aprovado, abrirá as portas para que todas as atividades no ensino superior e outros ramos possam ser repassadas a empresas terceirizadas, precarizando relações de trabalho e desmontando ainda mais os serviços públicos.

Nossa greve discute esse tema hoje com a presença de Vitor Silgueiras (pós-doutorando do CESIT e auditor fiscal especialista no tema).

 

Com a presença do Sintunesp, plenária debateu perspectivas da luta nas universidades

A plenária ‘Situação das universidades e perspectivas da luta nas universidades estaduais paulistas’, organizada pelo STU, ocorreu ontem com a presença de cinco diretores do Sintunesp.

O trabalhadores da Unesp abordaram a importância da unidade e da luta por democracia nas universidades. Citaram que a crise das instituições deriva da falta de transparência e que é preciso realizar uma assembleia universitária para, de fato, discutir a crise das estaduais paulistas e prioridades de gastos.

Lutar por democracia e barrar o desmanche das universidades

O debate estabeleceu a compreensão de que o caminho para efetivar a democracia nas universidades é a reforma dos estatutos. Aqui na Unicamp é importante destacar que esse processo não deve ser limitado a pequenas adequações: precisa discutir as eleições diretas e a paridade, além de mecanismos que permitam democratizar o acesso à Universidade, inclusive as cotas raciais.

Também foi discutida a importância de manter área de saúde vinculada à Universidade – contra a proposta de autarquização, que precariza salários e condições de trabalho.

É necessário também um grande movimento para barrar as medidas propostas pelo reitor da USP – que visam demissões e a entrega do Hospital Universitário à Secretaria de Saúde. Tais medidas atacam os servidores, que aparecem como razão da crise que é de responsabilidade é do governo Alckmin e dos reitores que patrocinaram expansão sem garantia de recursos.

Universidade de qualidade exige recursos e valorização profissional.

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