Cruesp diz NÃO ao reajuste na data-base

Foi a primeira vez que uma reunião do Cruesp com o Fórum das Seis foi transmitida on-line e mais de 1000 trabalhadores da USP, Unicamp e Unesp puderam acompanhar a reunião.

Print da Sala Virtual da Reunião de Negociação entre Cruesp e Fórum das Seis (Créditos: Adusp).

Mas qual foi a resposta dos reitores à pauta do reajuste, ao plano de reposição das perdas e a elevação do piso na carreira?

Não!

Utilizaram uma boa parte da reunião para justificar, através dos procuradores das três universidades, que o entendimento das Procuradorias Geral era de que a Lei Complementar 173 impede reajustar salários ou quaisquer benefícios, também nas Universidades Públicas Paulistas. A lei vigora até 30 de dezembro de 2021.

O Fórum já tinha colocado argumentos contrários, reforçando que as universidades têm autonomia e, além disso, apresentou uma série de pareceres e manifestações de Tribunais de Contas dos Estados que têm outro entendimento.

Mas diante dessa reposta, então, qual seria o próximo passo do Cruesp para discutir as perdas salarias que vem corroendo, desde maio/2012, nossos salários já acumulam 29,81%, numa situação em que os preços estão pela hora da morte?

NENHUMA, discussão sobre plano de reposição, nem para pagar em 2022, quando a Lei 173 perde seu efeito.

Sem argumentos os reitores da USP e Unesp entraram numa linha de provocar as entidades, desrespeitando a pauta da reunião e o Fórum das Seis.

O reitor da Unicamp, Tom Zé, se limitou a dizer que vai promover processos de progressão e promoção na carreira de técnicos e docentes nesse ano, mas que o gasto com as promoções vai acontecer só em 2022.

Reitores não querem se comprometer com nada

A reunião terminou sem sequer o Cruesp discutir o plano de retorno das atividades nas universidades com segurança sanitária.

Diante desse cenário nos resta construir os processos de mobilização e derrotar essa postura arrogante dos reitores, que se aproveitam de um momento de fragilidade em função da pandemia para impor mais arrocho, numa situação em que as três universidades estão fazendo caixa com dinheiro dos nossos salários. Essa postura enfraquece a autonomia das universidades e vai exigir resposta da comunidade.

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