Conferência “Anarquismo e Educação: Francisco Ferrer e o Ensino Racional”

A Faculdade de Educação (FE) está promovendo a Conferência “Anarquismo e Educação: Francisco Ferrer e o Ensino Racional”, na próxima quinta-feira (7/11), às 9h, no Salão Nobre/FE.

O encontro contará com a presença do Professor Dr. Pere Solà Gussinyer, docente Catedrático de História da Educação, Teoria e História da Educação na Universidade Autônoma de Barcelona/União Europeia, autor de numerosos artigos e livros sobre educação popular e libertária na Catalunha e especialista na vida e obra de Ferrer y Guardia.

O evento é coordenado pela Professora Dra Maria Cristina Menezes, docente de História da Educação e Coordenadora do CIVILIS/FE/UNICAMP.
Sobre Ferrer:
Francesc Ferrer i Guàrdia nasceu em Allela (uma pequena localidade perto de Barcelona) em 10/10/1859, filho de pais católicos, cedo se tornou anticlerical e juntou-se à loja maçônica Verdad, de Barcelona. Apoiou o pronunciamento militar de 1886, que pretendia proclamar a República, mas diante do fracasso deste, Ferrer teve de exilar-se em Paris. Sobreviveu ensinando espanhol até 1901, e durante este período criou os conceitos educativos que aplicaria em sua Escola Moderna.

A Escola Moderna transformou-se em um movimento de caráter internacional de apoio dos trabalhadores a educação antiestatal e anticapitalista devido ao seu projeto prático de pedagogia libertária.

Segundo Maria Aparecida Macedo Pascal, “Ferrer desenvolveu o método racional, enfatizando as ciências naturais com certa influência positivista, privilegiando a educação integral. Propõe uma metodologia baseada na cooperação e respeito mútuo. Sua escola deveria ser frequentada por crianças de ambos os sexos para desfrutarem de uma relação de igualdade desde cedo. A concepção burguesa de castigos, repressão, submissão e obediência, deveria ser substituída pela teoria libertária, de formação do novo homem e da nova mulher. Ferrer considerava que o cientificismo não era um saber neutro. Aqueles que tem o poder se esforçam por legitimá-lo através de teses científicas”.

No Brasil foram criadas Escolas Modernas associadas aos sindicatos vinculados a Confederação Operária Brasileira (COB). A primeira Escola Moderna do país foi fundada em São Paulo em 1909. Em 1913 a Escola Moderna n.º 2 foi fundada, também em São Paulo, pelo anarquista e sindicalista Adelino Tavares de Pinho, e em 15 de junho de 1915, a Universidade Popular de Cultura Racionalista e Científica criada pelo sindicalista e anarquista Florentino de Carvalho.

As ideias libertárias de Ferrer influenciaram a filosofia educacional da Nova Escola de John Dewey e a pedagogia de Paulo Freire, no Brasil, entre outros.

 

Fonte: Com informações da Wikipédia

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