Sindicato contesta retaliação à greve em troca de postos de trabalho e cobra condições de trabalho

Nesta segunda-feira (29) a diretoria do STU se reuniu com o superintendente do Caism, professor Luiz Otávio Sarian, e a vice-presidente da Cipa, Bianca Zupirolli Janeri, para tratar da pauta de fim de greve, conforme encaminhamento da assembleia do dia 11, das práticas autoritárias no hospital e das péssimas condições de trabalho.
Foi reafirmado que a maioria dos trabalhadores afetados por mudanças de postos de trabalho estava participando da greve e que tal medida é caracterizada como punição Os dirigentes do sindicato voltaram a cobrar o compromisso de gestão democrática assumido pela atual equipe dirigente.
Os trabalhadores reapresentaram as denúncias sobre os constantes defeitos nos equipamentos de autoclave e ultrasônica, particularmente na Central de Materiais, que têm forçado funcionários a efetuarem a limpeza dos instrumentos manualmente, degradando as condições de trabalho e aumentando a incidência de doenças ocupacionais. A direção do Caism reconheceu o problema e informou que está aberto um processo licitatório para aquisição de uma nova ultrassônica. Sarian também afirmou que a situação da manutenção piorou porque o Cemeq e o CEB não têm garantido plantões para atendimentos emergenciais. O sindicato vai acompanhar a solução do problema de perto.
O superintendente também foi cobrado sobre a restrição do direito de defesa de uma funcionária que sofreu advertência, e cuja chefia se recusou a encaminhar o documento de contestação da trabalhadora. O sindicato pediu a suspensão da advertência, mas o gestor comprometeu-se apenas a rever o processo, assegurando à servidora o direito de ter seus argumentos analisados.
Em relação às mudanças de postos de trabalho na Central de Materiais, foi argumentado que o remanejamento é uma política de reestruturação que não tem haver com a greve. Diante do argumento do STU, será agendada nova reunião com os responsáveis pela área para discutir a situação.

Vazamentos no HC – Na quarta-feira (24) a direção do STU esteve no setor de Pediatria do Hospital e confirmou denúncia de vazamento de esgoto no posto 2 (já em processo de manutenção paliativa pela Engenharia do HC). Os técnicos atestam, no entanto, que é necessária a troca de toda estrutura hidráulica antiga. Para piorar a situação, como parte das medidas de ajuste impostas com a GR 10/2016 a Unicamp suspendeu os plantões do encanador, submetendo trabalhadores e usuários a situações incompatíveis com um ambiente de saúde como um vazamento de esgoto em local de atendimento às crianças.
Os problemas estruturais do HC têm sido denunciados pelos trabalhadores como elementos do aumento dos fatores de risco na área. Esse é um debate que o STU quer fazer na negociação de renovação do Acordo Coletivo.
É preciso que a Unicamp apresente um plano de investimentos na infraestrutura do hospital, que vem sendo cobrado desde o ano passado.

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