No dia 19/12 aconteceu uma reunião, solicitada via ofício pelo STU, na superintendência do CAISM com assistentes técnico de direção (ATD) e diretores do sindicato para tratar sobre algumas pautas importantes para categoria. Aguardamos a tempos o diálogo com os gestores do Caism e finalmente fomos recebidos, mas somente pelo ATD Denis Cacique e a Técnica em nutrição e dietética Thais.

SALA DE DESCANSO E SALA DE DESCOMPRESSÃO

Nesse encontro foi debatido sobre as salas de descanso e descompressão, o CAISM está pensando em reformar a sala de descanso do andar térreo, que hoje tem oito poltronas – que não são suficientes para todo o quadro de funcionários de plantão – com problemas graves como a concentração de fumaça acumulada na sala, vinda das ambulâncias que estacionam ao lado, falta de ventilação e iluminação adequadas.

A sala de materiais no segundo andar (em frente à UTI neo) e a sala de procedimentos da obstetrícia no primeiro andar também entraram na pauta como possíveis locais. O objetivo é conseguir verba parlamentar para as reformas, mas os gestores vêm tendo dificuldades com o projeto, pois os engenheiros do CAISM estão empenhados nas obras em andamento (UTI neo, Diretoria Executiva CAISM -DEC e auditório, considerados prioridades para essa gestão do Caism).

O conselheiro universitário Cláudio Cervato está em tratativas com os conselheiros universitários do sindicato somando forças por melhorias a curto, médio e longo prazo, além de buscar engenheiros para o planejamento das obras.

NUTRIÇÃO

Conforme o acordo coletivo da Saúde, as refeições no restaurante do CAISM, para os funcionários em dobra de plantão, por solicitação das chefias, continuarão sendo garantidas. A divisão de enfermagem informará as escalas mensalmente e a divisão da nutrição garantirá algumas refeições extras para os casos de cobertura emergencial.

Além disso, foi esclarecido que a área do refeitório, por ter uma estrutura contendo micro-ondas, mesas e pia, também pode ser usada para refeições particulares para os funcionários.

QUIMIOTERAPIA

Para a nova quimioterapia foram apresentados os projetos (baseado nos relatos dos/as trabalhadores/as da enfermagem) com áreas de convívio das pacientes em ambientes mais leves e em contato com a natureza inclusive enquanto recebem os medicamentos.

O projeto foi um trabalho acadêmico de uma aluna do instituto de artes, orientada por docentes da engenharia e também deverá depender de emenda parlamentar para ser realizado. A aluna tomou como base uma série de pesquisas com as equipes de enfermagem da quimioterapia e, portanto, o projeto deverá corresponder às necessidades das equipes e das pacientes com eficiência e humanização. Não há previsão para início dessas obras.

STU COBRA ADEQUAÇÕES DE SEGURANÇA EM SITUAÇÕES DE INCÊNDIO

O sindicato também cobrou as adequações de segurança necessárias em situações de incêndio. A diretoria Elisiene Lobo, também membra da CIPA, destacou que esse projeto deveria ser tratado com urgência e prioridade.

Foi destacado também que embora o CAISM tenha equipe de brigada de incêndio ativa, não tem laudo AVCB (Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros), que é um documento elaborado pelo próprio corpo de bombeiros. Esse laudo atesta que foi feito uma vistoria e que determinada edificação atende a todos os critérios de segurança e prevenção contra incêndio.

Em resposta, o representante da superintendência Denis Cacique respondeu que as obras dependem de projetos encaminhados por docentes do hospital, que definem as prioridades das mesmas.

Coube destacar na reunião que as obras que seguem em andamento seguem sem esse laudo, o que pode gerar novo custo para as adequações futuras que poderia ser evitado se o AVCB fosse tratado como prioridade.

As obras e reformas que estão sendo realizadas não estão entrando nas adequações AVCB, e nós continuaremos lutando para obtermos as respostas que queremos.

SINDICATO BUSCA DIÁLOGO

O STU tenta diálogo sobre as pautas relacionadas à área da saúde no CAISM há muito tempo, e embora tenha acontecido essa reunião, nem todas as pautas importantes foram tratadas porque faltaram os devidos responsáveis.