Assembleia aprova paralisação contra o ZERO% de reajuste

No centro da nossa luta também estão a paralisação em defesa das cotas raciais, a construção de uma grande mobilização nas unidades para derrubar o ZERO% e as reformas, além da luta pelo Fora Temer e as Diretas Já!

Nesta segunda-feira (22) os trabalhadores aprovaram em Assembleia Geral o calendário de lutas apontado pelo Fórum das Seis para pressionar os reitores que na mesa de negociação apresentaram a “proposta” de ZERO% de reajuste. Reivindicamos 9,6% de reajuste, correspondente a 3,25% da inflação do período (maio/2016 a abril/2017), mais 6,3% de diferença da inflação não paga na data-base de 2016.

Diante dessa “proposta” absurda nossa assembleia aprovou a construção de uma Campanha Salarial forte e unificada que inclui a paralisação com ato no dia 5 de junho, com caravana a São Paulo para acompanhar a próxima rodada de negociação, conforme indicativo do Fórum das Seis.

Os trabalhadores avaliaram que é preciso unificar nossa luta relacionada à data-base com as estratégias de resistência às Reformas Trabalhista e Previdenciária e, principalmente, contra a Lei da Terceirização, que prejudicará de forma significativa a vida dos professores e funcionários e da juventude.

Para que isso aconteça foi deliberado que a diretoria do sindicato em conjunto com o CR (Conselho de Representantes) organizará reuniões de unidades para intensificar nossa mobilização contra o ZERO% e as reformas.

 

Marcha em Brasília

Sobre o #OcupaBrasilia a assembleia indicou a importância da participação nos atos convocado pelas Centrais Sindicais e as Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular, referendadas também pela Fasubra e Fórum das Seis. Aa assembleia deliberou que o STU organize caravanas e tome todas as medidas necessárias para garantir que não haja punição aos funcionários que participarão dos atos.

 

Nova rodada de assembleia

Dia 6 de junho tem mais uma Assembleia Geral para avaliar o resultado da reunião de negociação entre o Fórum das Seis e Cruesp.

Sem dúvida, oferecer ZERO% de reajuste é a maneira que os reitores encontraram de jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Por isso é importante a participação do maior número de trabalhadores:  não vamos pagar essa conta criada pelos reitores!

 

Queremos Cotas Raciais

A assembleia também apontou paralisação para a próxima terça-feira (30), data prevista para votação no Consu da proposta de implementação das cotas raciais na graduação.

Esse dia será único, principalmente depois das últimas lutas travadas pelos estudantes na greve de 2016 que arrancou três audiências públicas sobre o tema e conseguiu aprovar nas Congregações, entre elas IFCH e FE, cotas raciais na pós-graduação.  

No atual contexto político de retirada de direitos da classe trabalhadora, a aprovação dessa medida atenderá as reivindicações históricas do movimento negro e do STU que sempre lutou por cotas na graduação, pós-graduação e nos concursos públicos.

É hora de somar forças com os estudantes para garantir a aprovação dessa pauta importante que amplia significativamente as políticas de inclusão social dentro da Universidade.

Confira e participe do evento “Festival/Ato pelas Cotas na Unicamp” convocado pela Frente Pró-Cotas da Unicamp e o Núcleo de Consciência Negra da Unicamp, no Facebook em https://www.facebook.com/events/505210786500559/?active_tab=about

 

Moção pela Greve Geral de 48 horas

A assembleia também aprovou moção em defesa da “Greve Geral de 48 horas pela derrubada de Temer e contra as Reformas da Previdência e Trabalhista”.

O documento avalia que com o sucesso da Greve Geral (28/04), que parou diversos setores produtivos do país e do Ocupa Brasília (24/05), que levou milhares de trabalhadores a lutar pelo Fora Temer e Diretas Já, o movimento de defesa dos direitos trabalhistas e sociais tende a crescer. Por isso, a moção apela para que as centrais avaliem a construção de uma Greve Geral de 48 horas e uma jornada de atos unificados, que possam colocar milhões nas ruas para barrar esses ataques e mostrar ao Congresso Nacional que a força da classe operária, os trabalhadores e os setores populares, que é quem produz tudo que existe e faz esse país funcionar.

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