Com grande participação, a assembleia geral dos trabalhadores da Unicamp realizada ontem (05) deliberou pela continuidade da greve e intensificação das atividades conjuntas com os estudantes – repudiando a ação da reitoria, que rompeu a negociação com os estudantes quando eles pautaram a não punição e a garantia de que o calendário escolar não seria utilizado para retaliar os grevistas.
Quem luta pela educação não merece punição
A assembleia aprovou também o lançamento da campanha unificada com os alunos “Quem luta pela educação não merece punição”, com o objetivo de evitar que a Unicamp use a força e a perseguição para tratar com aqueles que lutam pelo aumento de verbas para a Universidade e melhores condições de estudo e trabalho.
A assembleia decidiu ainda enviar ao Fórum das Seis a proposta de fortalecimento da greve unificada com a convocação de um ato estadual na Unicamp, tendo em vista que o reitor é o presidente do Cruesp.
Negociação da pauta
Os trabalhadores em greve aprovaram dar prazo até segunda (11) para que a reitoria marque reunião para discutir a pauta, e manifestaram profunda indignação com a postura desrespeitosa da reitoria com os trabalhadores que estão há mais de 40 dias em greve sem negociação. Além de cobrar o retorno das negociações com o Cruesp e a negociação da pauta específica, a assembleia indicou colocar a luta contra as punições como prioridade.
A aprovação da continuidade da greve foi unânime, numa demonstração de que os trabalhadores não aguentam mais o desrespeito.
Nova assembleia foi convocada para próxima terça-feira (12).
Paralisação na DGRH
Ontem, também houve paralisação na DGRH, onde os trabalhadores organizaram uma roda de discussões sobre as expectativas para o futuro da Universidade.