O STU realizou na última sexta-feira, na Praça da Paz, uma plenária com a presença de mais de 100 trabalhadores que sofreram descontos devido à participação na greve de 2011. Com apenas quatro abstenções, foi rejeitada a proposta apresentada pela reitoria na reunião de negociação do dia 21/5, que condiciona a retirada dos F3 à reposição das horas não trabalhadas de forma negociada individualmente pelo trabalhador com a chefia.
Passados quase dois anos da greve, os servidores avaliaram que a reposição das horas mantém a punição imposta pela reitoria Fernando Costa.
A categoria também rejeitou qualquer negociação em separado e houve consenso que a pauta deve ser tratada com o reitor na mesa de negociação da Campanha Salarial. Afinal, a punição foi determinada pelas che as sob o argumento de que era uma orientação da reitoria.
A negociação individual também fragiliza e divide os trabalhadores. Foi decidido que o STU levará o posicionamento da categoria à próxima negociação, com a presença de uma comissão de funcionários que sofreram corte de ponto, a fim de pressionar a reitoria a apresentar uma proposta condizente com a reivindicação por revogação.
O STU reforça a necessidade de participação no ato-paralisação do dia 11.