Trabalhadores rejeitam reajuste ZERO% e aprovam indicativo do Fórum das Seis

Na Assembleia Geral realizada ontem (6) a categoria foi unânime em rejeitar a proposta de ZERO% de reajuste apresenta pela segunda vez pelo Cruesp.

Sabemos essa proposta não condiz com o cenário econômico que apontou em abril passado o crescimento na arrecadação de ICMS de 9,40%. Dentro desse contexto que se mostra favorável é possível manter em perspectiva a discussão das questões econômicas. Mas na contramão do que esperávamos, o Cruesp encerrou de forma unilateral as negociações.

A categoria repudiou a postura dos reitores e indica ao Fórum das Seis que cobre o agendamento de nova reunião para manter o diálogo e avançar na negociação.

A assembleia referendou todos os indicativos do Fórum das Seis, entre eles, o de apontar o “SOS Universidade” como forma de lutar em defesa das nossas condições salariais e de trabalho e também somar forças para buscar o financiamento adequado das universidades. Além disso, pressionar os deputados estaduais pela aprovação das propostas de emendas à LDO-2018 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) como forma de garantir mais recursos e referendar o compromisso de garantir mais verbas por ocasião da expansão universitária.

 

Intensificar as mobilizações

Na assembleia foram colocados pelos trabalhadores pontos importantes pelos quais a categoria justifica que a mobilização contra o reajuste deve ser intensificada, principalmente, com realizações de reuniões de unidades para discutir e apontar estratégias de mobilização e também avaliar de que forma a categoria vai aderir ao calendário de mobilização nacional apontado pelas Centrais Sindicais, contra os ataques e tentativas de retiradas de direitos em curso no país.

O STU já está agendando reuniões e os trabalhadores podem ligar para Secretaria para agendar também.

A categoria apontou ainda a necessidade de ações que desmontem o discurso dos reitores frente à população. Para isso, foi indicada a elaboração de um artigo que apresente o contexto da crise nas universidades – estrangulamento do orçamento por falta de financiamento adequado, precarização das relações de trabalho, arrocho salarial, demissões etc. – a ser publicado em jornais de grande circulação. A intenção é apresentar à sociedade o modelo de gestão imposto pelo governo Alckmin que tem resultado na política de sucateamento do serviço público, que consequentemente também afeta a prestação do serviço oferecido pela Universidade. O artigo seja publicado pelo STU.

 

Grupos de Trabalho

Foi indicada a criação de duas comissões, uma responsável pela discussão financeira e técnica (índices, orçamentos, acompanhamento do ICMS etc.) e outra que proponha ações de mobilizações para intensificar e dar visibilidade à nossa luta.

Uma nova assembleia está marcada para o dia 13 de junho, para deliberação das propostas discutidas nas unidades.

 

 

 

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