Após importante vitória obtida ontem pelos trabalhadores da USP que seguem em greve – com a determinação judicial do pagamento dos dias parados – a assembleia de hoje ganha mais importância.
As conquistas que os trabalhadores da Unicamp obtiveram no último período são todas frutos da luta. Nada veio de graça.
A retomada do processo de isonomia salarial com a USP foi conquista da greve de 61 dias em 2011. E mesmo se comprometendo com essa pauta dos trabalhadores, a reitoria não implementou a segunda fase da isonomia, atrasada desde maio. Além disso, na última reunião, Tadeu informou que a continuidade do processo depende de “adequação orçamentária”.
A conquista da GRI, das 30 horas na Área de Saúde, mudanças no estágio probatório e avanços na discussão do funcionamento do Sistema de Educação Infantil também só foram possíveis com muita mobilização.
Se a categoria tivesse desde o início aceitado o reajuste zero, não haveria nenhuma possibilidade de conquistar agora o vale refeição, abono, reajuste salarial, nada! É a luta unificada que muda a vida, e não a subserviência e a divisão da categoria.
Trabalhador unido conquista, como mostra o exemplo da USP.
Categoria quer negociação efetiva!
Na reunião entre a reitoria e o STU no último dia 17, o reitor se comprometeu a marcar nova audiência logo após a assembleia geral. O STU protocola hoje ofício cobrando o agendamento urgente desta reunião e uma proposta efetiva para encerrar o impasse da greve.
Pauta da categoria
Abono (21% sobre os salários de ativos e aposentados, descontado o IR)
Uma referência para todos os servidores
Efetivação da segunda etapa do processo de isonomia (três referências para todos os pisos, conforme compromisso assumido pelo reitor em julho/2013)
Vale-refeição
Calendário de discussão do restante da pauta específica
Negociação da pauta da DEdIC e implementação da Lei do 1/3 já (Lei 11.738/2008).
Proposta da reitoria
Abono 21% (incluso os aposentados);
Uma referência nos pisos;
Definir o calendário de discussão da pauta específica em outubro.