Acontece hoje (26) a audiência no Ministério Público do Trabalho para debater a situação do Sintusp. O STU e a Fasubra estão acompanhando o processo de mobilização contra o despejo do sindicato e em defesa das lutas dos trabalhadores daquela Universidade.
Na última quinta-feira (19), centenas de pessoas, entre trabalhadores, intelectuais, parlamentares, membros de entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis participaram do ato em defesa do Sintusp, do direito de organização sindical dos trabalhadores, das liberdades democráticas e contra o fechamento das creches na USP.
Após o ato, um cortejo com participação de educadoras das creches, mães, famílias e crianças em defesa da educação infantil e contra o anúncio do fechamento da Creche Oeste caminhou pela Universidade.
Ficou claro em todas as intervenções que o despejo do Sintusp é um ataque da Reitoria às liberdades democráticas e à organização dos trabalhadores. Como já apontado anteriormente em nota do STU, a gestão de Marco Antônio Zago além de querer impedir a mobilização e organização entre os trabalhadores, através da abertura de diversos processos administrativos, judiciais e inquéritos policiais contra muitos membros da diretoria do Sintusp e sua militância, também está realizando claro desmonte daquela Universidade. O fechamento de creches e restaurantes, a tentativa de desvinculação dos hospitais universitários (HU e HRAC), além da demissão de cerca de 3.500 trabalhadores – sendo 3.000 através do Plano de Incentivo à Demissão Incentivada – sem nenhuma reposição do quadro e cortes de verbas para ensino e pesquisa são as primeiras medidas desse projeto.
O STU, que defende o direito de organização sindical e a construção de uma universidade democrática com garantia de acesso para todas e todos, reforça essa luta. #SintuspFica!
Fonte: Boletim STU 003/2017