STU está no IV Encontro LGBTQIA+ da FASUBRA

Nossos representantes já chegaram em Brasília e estão participando do IV Encontro LGBTQIA+ da Fasubra em Brasília.

Coord. LGBTQIA+ do STU, Elisiene Lobo, Gabriela Barros, Rafael Jorge, e representantes da Fasubra, Toninho Alves e João Paulo.

O encontro traz palestrantes para abordar a luta contra a LGBTfobia, um dever de todo cidadão, pela garantia dos direitos e respeito a todes, todas e todos.

Pela manhã, a primeira vereadora lésbica de Florianópolis, Carla Ayres, destacou os direitos de cidadania e o nosso papel nas políticas públicas. “É preciso debater e combater LGBTfofia, racismo, xenofobia e outras formas de violência, em defesa dos direitos humanos, da liberdade e da democracia, ocupando os lugares de representação”.

Segundo Andrey Lemos, também palestrante e integrante da UNA LGBT (União Nacional LGBT), é necessário somar forças, unir lutas e fazer o debate interseccional, para não sermos engolidos pelo atual cenário. Ele também apresentou o contexto histórico da luta pela visibilidade LGBT. “Os direitos constitucionais que não estão garantidos a esses grupos minoritários os torna vulneráveis. É preciso buscar a equidade para caminhar rumo à igualdade. No campo da Saúde, onde os debates abordavam os LGBTs como doentes, foi também o berço dos primeiros debates e lutas pelos direitos”.

Você sabe o que significa a sigla LGBTQIA+?

A sigla, que já foi alterada e vem crescendo com o debate de gênero e sexualidade, desperta muitas dúvidas. Confira o significado de cada letra dessa sigla:

L, lésbicas: pioneiras nos movimentos e lutas de gênero, são representadas pela primeira letra da sigla. São as mulheres que se relacionam com outras mulheres;

G: gays, a letra mais conhecida, são os homens que se relacionam com homens

B: bissexuais, homens e mulheres que se relacionam tanto com o mesmo gênero biológico tanto com o gênero diferente,

T: transexuais, são as pessoas que não se identificam com o gênero biológico definido no nascimento.

Q: queer, palavra inglesa que era usada como xingamento e foi resignificada pelo movimento. Indivíduo que não se define nem se reconhece necessariamente em uma letra, é “fora do padrão” e tá tudo bem!

I: interssex, pessoas que nascem com características biológicas não definidas nos padrões binários. Eram chamadas/os, hermafroditas, termo errado e ofensivo.

A: assexuais, pessoas que, independente do gênero biológico, não sentem atração sexual nem a necessidade social de se relacionar sexualmente.

O objetivo desse encontro é também identificar estratégias de interação entre trabalhadores e os trabalhadores das universidades e a comunidade LGBTQIA+, a partir de políticas de diversidade e inclusão.

Não basta não ser homofóbico, é necessário lutar contra a homofobia e todas as formas de violência!

Coordenação LGBTQIA+ do STU: Elisiene Lobo, Gabriela Barros e Rafael Jorge.

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