Hoje será organizada na assembleia a participação da categoria na manifestação nacional dessa sexta-feira (10) – o Dia Nacional de Luta e Defesa dos Nossos Direitos. Serão organizados atos e paralisações por todo o país na véspera da entrada do vigor da contrarreforma trabalhista (Lei 13.467/2017). Na capital paulista, haverá um ato unificado cuja concentração será às 9h30, na Praça da Sé, no Centro.

Além de mostrar que ainda há resistência da população em relação ao fim da CLT e à reforma da Previdência, que tramita no Senado Federal, o objetivo do ato é combater a aplicação do ajuste fiscal em nível federal e estadual.

Como se não bastasse as novas configurações trabalhistas e a tentativa de aniquilação da Previdência Social, o governo golpista de Michel Temer publicou no último dia 30 a Medida Provisória (MP) 805/17 que tem como meta cortar gastos públicos até 2019, mas na realidade impede o reajuste dos salários no serviço público.

Já no Estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 920/2017 que prevê a renegociação da dívida paulista por dois anos, o que terá como contrapartida o congelamento de investimentos públicos nas áreas sociais (saúde, educação, seguridade social, segurança pública, etc.) e despesas de pessoal. Enquanto tenta aniquilar os direitos dos trabalhadores do funcionalismo, Alckmin oferece isenções fiscais para empresários nos anos 2017 e 2018 que somam cerca de R$ 30 bilhões de reais.

Por isso o dia 10, em São Paulo, estará exigindo o reajuste salarial, a realização de concursos públicos, a retomada das carreiras, em defesa do Iamspe, a derrubada do PL 920, a anulação da Reforma Trabalhista e a retirada da Reforma da Previdência do Congresso Nacional.