Por 50 votos a 26 o plenário do Senado aprovou na noite de ontem o projeto de lei que acaba com os direitos trabalhistas no país (PLC 38/2017 ou a chamada reforma trabalhista). Os destaques propostos foram todos rejeitados pela base golpista na Casa. A prevalência do negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente, a possibilidade de trabalho insalubre para gestantes, autorização de não pagamento de 13o salário, férias e descanso semanal remunerado, entre outros mais de cem ataques foram reafirmados e agora vão a sanção presidencial. A votação foi bastante tumultuada, com direito a ordem do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB/CE) para que fossem apagadas as luzes do plenário e suspensa a sessão após um grupo de senadoras ter ocupado a mesa diretora para tentar impedir a votação. Foram elas: Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Fátima Bezerra (PT/RN), Gleisi Hoffmann (PT/PR), Regina Sousa (PT/PI) e Lídice da Mata (PSB/BA).
Senadores que enterraram a CLT:
Airton Sandoval (PMDB/SP)
Aécio Neves (PSDB/MG)
Ana Amélia (PP/RS)
Antonio Anastasia (PSDB/MG)
Armando Monteiro (PTB/PE)
Ataídes Oliveira (PSDB/TO)
Benedito de Lira (PP/AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB/PB)
Cidinho Santos (PR/MT)
Ciro Nogueira (PP/PI)
Cristovam Buarque (PPS/DF)
Dalirio Beber (PSDB/SC)
Dário Berger (PMDB/SC)
Davi Alcolumbre (DEM/AP)
Edison Lobão (PMDB/MA)
Eduardo Lopes (PRB/RJ)
Elmano Férrer (PMSB/PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB/PE)
Flexa Ribeiro (PSDB/PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN)
Gladson Cameli (PP/AC)
Ivo Cassol (PP/RO)
Jader Barbalho (PMDB/PA)
José Agripino (DEM/RN)
João Alberto Souza (PMDB/MA)
José Maranhão (PMDB/PB)
José Medeiros (PSD/MT)
José Serra (PSDB/SP)
Lasier Martins (PSD/RS)
Magno Malta (PR/ES)
Marta Suplicy (PMDB/SP)
Omar Aziz (PSD/AM)
Paulo Bauer (PSDB/SC)
Pedro Chaves (PSC/MS)
Raimundo Lira (PMDB/PB)
Ricardo Ferraço (PSDB/ES)
Roberto Muniz (PP/BA)
Roberto Rocha (PSB/MA)
Romero Jucá (PMDB/RR)
Ronaldo Caiado (DEM/GO)
Rose de Freitas (PMDB/ES)
Sérgio Petecão (PSD/AC)
Simone Tebet (PMDB/MS)
Tasso Jereissati (PSDB/CE)
Valdir Raupp (PMDB/RO)
Vicentinho Alves (PR/TO)
Waldemir Moka (PMDB/MS)
Wellington Fagundes (PR/MT)
Wilder Morais (PP/GO)
Zeze Perrella (PMDB/MG)
1 comentário até agora
donizetiPostado em9:24 am - jul 13, 2017
Creio agora que a função das entidades sindicais seja de divulgação desses nomes para que em 2018 a população não tenha esquecido, e que nunca mais eles possam ser eleitos para qualquer cargo politico. Devem ser banidos da politica brasileira. Traidores dos trabalhadores brasileiros.