Trabalhadores em greve protestam nas guaritas da Unicamp
Mesmo debaixo de chuva e vento forte os trabalhadores tomaram as guaritas das universidades para protestar contra o reajuste zero.
Não tem arrego! Esse foi o recado que os trabalhadores da Unicamp deram ao reitor que apostou no enfraquecimento da mobilização ao esvaziar a universidade por dois meses inteiros sob a desculpa de férias.
Hoje, 1º de setembro, inicia-se o segundo semestre letivo e o movimento completa 102 de greve. Durante esse tempo foram muitos os protestos, atos, passeatas e denúncias sobre a triste situação das três universidades paulistas.
Nossa greve é contra o desmonte das universidades públicas, contra o congelamento dos salários dos funcionários e docentes, contra a privatização dos serviços públicos, contra o reajuste zero e por melhores condições de trabalho.
Vale lembrar que essa semana é decisiva, pois ocorre nova rodada de negociação entre o Fórum das Seis e o Cruesp. Desta forma, os trabalhadores prometem não recuar, ao contrário, irão tomar as ruas de São Paulo para protestar contra o arrocho salarial imposto pelos reitores.
Comitiva da CTB visita a Unicamp
Membros da CTB e do Sindicato dos Jornalistas visitam o STU
No fim da manhã, uma comissão da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) formada pelo presidente da central, Adilson Araújo e o secretário-geral da CTB-SP, Paulo Nobre, entre outros representantes, estiveram na Unicamp para prestar solidariedade ao movimento grevista, assinando, inclusive, documento de apoio à luta dos trabalhadores.
O encontro também contou com a presença do diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Agildo Nogueira Júnior, que aproveitou para reforçar o apoio aos trabalhadores.
Os companheiros trouxeram a solidariedade de classe neste momento de impasse pelo qual está passando os trabalhadores da Unicamp.
Essas são algumas das inúmeras manifestações de apoio recebidas, ao longo destes mais de três meses, e que provam que nosso movimento está no rumo certo.
Documento de apoio apresentado pela CTB:
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