Durante a assembleia foi também aprovada uma moção de repúdio contra o documento apresentado no Conselho Universitário (Consu) do último dia 5, que responsabiliza a isonomia dos pisos salariais dos funcionários com os valores pagos na USP pelo comprometimento orçamentário da Unicamp.
O STU lembra aos signatários do documento que a isonomia é um princípio pactuado com o Cruesp desde 1991 e que vem sendo assegurada os docentes. Não pode ser considerado justo, que os servidores sejam tratados como uma categoria de menor importância para o desenvolvimento universitário. Em especial numa Universidade que tem sido questionada sistematicamente pelo Tribunal de Contas do Estado por pagar os chamados ‘supersalários’ a dirigentes da instituição e alguns de seus docentes – o que não é a realidade de 99% dos trabalhadores técnico-administrativos da Unicamp.
Da mesma forma, o questionamento à retomada da jornada de 30 horas na área da saúde é não só injusto como evidencia desconhecimento das atividades desenvolvidas no atendimento hospitalar.