A diretoria do STU manifesta repúdio ao processo de criminalização das lutas sociais nas universidades públicas brasileiras, que nesse início de ano teve dois episódios deploráveis.
A primeira: a tentativa da promotora Eliana Passarelli, do Ministério Público de São Paulo, de processar por “formação de quadrilha” os 72 estudantes que foram detidos durante a desocupação da reitoria da USP em 2011. A outra é a ação de reitorias das universidades federais de perseguir, cassar liberações e promover punições e desconto de ponto contra dirigentes sindicais. A Fasubra protocolou denúncia ao Ministério da Educação no último dia 5/2, exigindo providências urgentes.
Da mesma forma que a reitoria Fernando Costa, as administrações das universidades federais se acham acima da lei e buscam coibir as lutas em defesa da educação pública e de melhores condições de trabalho.
Nossa solidariedade aos estudantes da USP e aos técnico-administrativos e dirigentes sindicais das universidades federais. Não às punições e perseguições nas universidades.