Plenária dos servidores e servidoras federais reforça previsão de Greve Geral em março

As entidades do FONASEFE, do Fonacate, além das Centrais Sindicais, reforçaram nesta quinta-feira (27/01), durante a “Plenária Nacional dos Servidores e Servidoras Federais”, a previsão de Greve Geral a partir do dia 9 de março pelo reajuste emergencial. A campanha salarial conjunta dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público iniciou no último dia 18/01, ocasião em que foram realizados atos e protocolado, no Ministério da Economia, ofício com a reivindicação de recomposição salarial mínima de 19.99% (índice correspondente a inflação dos três anos do governo Bolsonaro).
O coordenador-geral da FASUBRA Sindical Toninho Alves destacou a vitória contra a PEC 32 (Reforma Administrativa). Segundo ele, mesmo que parcial, não se pode esquecer a importância e a força da campanha unificada das entidades realizada até o fim do ano de 2021. “Nós conseguimos encurralar o governo e estamos atentos, caso ele tente colocar na pauta novamente a PEC 32. A FASUBRA, em dezembro, realizou a sua plenária que já tinha deliberado a construção de uma campanha salarial em fevereiro. Entendendo a dinâmica de cada entidade, entendendo a conjuntura que estamos vivendo, é óbvio que temos que caminhar juntos para derrotar esse governo e, por isso, apontamos e construímos esse calendário importantíssimo para a deflagração da greve em março”, afirmou.
A plenária detalhou o calendário definido, sendo que a próxima ação será no dia 2/02 (quarta-feira). Como as entidades não obtiveram resposta à pauta de reivindicação salarial do dia 18/01, novos ofícios foram encaminhados com pedido de audiência aos três Poderes para abertura das negociações. Neste dia, além dos atos em Brasília, estão previstas atividades simbólicas, com faixaços por todo o país nos órgãos e prédios públicos, com o tema “Reposição emergencial para todos e todas: 19,99% já!”.
De 14 a 25 de fevereiro, as entidades promovem a Jornada de Lutas preparativa para a greve unificada, com o seguinte eixo: reajuste emergencial do período Bolsonaro de 19,99%, com as perdas salariais do período dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer que somam mais 30%. “Para nós da FASUBRA é fundamental que nós estejamos juntos nessa caminhada, nesse processo de construção e de deflagração de uma greve, se esparrame pelo Brasil todo para responder ao governo que estamos unificados na busca de sua recomposição salarial. Nossa mobilização pode ser o diferencial nesse primeiro momento para engajar outros trabalhadores e trabalhadoras para derrotar Bolsonaro”, enfatizou Toninho.

Plenária na íntegra pela manhã: https://youtu.be/rRmBwXAhLLw

Plenária na íntegra à tarde: https://youtu.be/dec1EXtJRKs

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