No dia 21, às 10 horas, ato em frente à reitoria da Unicamp cobrará reajuste e pauta específica.
Assim como na Unicamp, que deliberou realizar uma paralisação no dia 21 de maio, assembleias realizadas pelas entidades do Fórum das Seis nas outras universidades estaduais repudiaram a proposta de o% de reajuste “oferecida” pelo CRUESP. Trabalhadores da USP e da Unesp também aprovaram parar no dia 21 (quando acontece a próxima reunião de negociação com os reitores, em São Paulo), para fortalecer a reivindicação de reposição da inflação mais aumento real de 3%. Os docentes na USP também aprovaram paralisar as atividades e a Adunicamp realiza assembleia nesta terça.
Diante da falta de respeito do CRUESP, os servidores têm demonstrado nas assembleias disposição de luta para conquistar a pauta de reivindicações. Os trabalhadores sabem que a Unicamp tem uma sobra orçamentária acima de R$ 1,3 bilhão, fora os R$ 2 bilhões que o governador Geraldo Alckmin deixou de repassar às universidades paulistas em 2013. Desta forma, nada justifica o congelamento dos salários e o argumento de que essas instituições estão em crise.
Desde o início da autonomia universitária, não é a primeira vez que o CRUESP apresenta a proposta de reajuste zero. Nas duas últimas vezes que os reitores colocaram esta afronta (em 2000 e 2004), a Unicamp participou das greves conjuntas que conseguiram reverter a situação (confira no box abaixo).
Confira a íntegra do Boletim do STU 17/2014, aqui.
21/05 (quarta) – Dia de paralisação
10h: Ato em frente à reitoria da Unicamp
10h: Reunião com o CRUESP, em São Paulo
14h: Debate: Financiamento e democracia na Universidade
22/05 (quinta)
Assembleia para avaliar as negociações e discutir o indicativo de greve
27/05 (terça)
14h: Audiência Pública na ALESP sobre financiamento das universidades e teto salarial