Na reunião desta segunda-feira, dia 27/11, representantes da diretoria do STU e da base debateram com a comissão da reitoria. Nosso movimento arrancou da administração central a tolerância de 10 minutos na entrada e na saída para toda a nossa categoria, e de 30 minutos na entrada e na saída para os pais e mães que deixam seus filhos e filhas no sistema educativo da Unicamp e para todos e todas que utilizam dos fretados.
A reitoria insiste na implementação do banco de horas e discorreu durante a reunião sobre um detalhamento nesse sentido. O máximo de horas a serem acumuladas seria de uma semana durante o ano. Por exemplo: Quem tem jornada de 40 horas semanais poderia acumular no máximo de 40 horas durante um ano, de janeiro a dezembro. As horas acumuladas deveriam ser usufruídas em folgas até fevereiro do ano seguinte. Semelhantemente quem estiver com débito no banco deveria fazer a reposição de suas horas até fevereiro do ano seguinte.
Foi mencionada a manutenção da atual dinâmica nas unidades que costumam pagar horas extras, como o pessoal da área de saúde por exemplo. Além disso, foi assegurado para quem recebe incentivo de trabalho noturno (ITN) que a reposição de horas, mesmo que seja durante o dia, terá o pagamento desse adicional.
Também conseguimos conquistar a montagem de um GT por parte da reitoria para estudo de impacto do novo controle de jornada nos trabalhadores PCDs. Esse grupo terá 7 integrantes, sendo 3 indicados pelo STU, mais o presidente e 3 integrantes indicados pela administração central.
Pressionamos a reitoria quanto a outros detalhes importantes do regramento do ponto eletrônico, como de pais e mães que necessitam de acompanhar os filhos e filhas em consultas médicas e em reuniões escolares, além de acompanhamento de familiares com problemas de saúde. Ficamos indignados ao ouvir a seguinte pergunta: A Unicamp deveria arcar com todo o ônus dessas ausências? É inadmissível que a falta de funcionários/as e a sobrecarga de trabalho caia sobre os ombros da nossa categoria!
Apesar do pequeno avanço na negociação, muitas dúvidas e incertezas pairam no ar sobre os detalhes da implementação do ponto eletrônico. Não aceitaremos redução de direitos!
Por isso, participe da nossa luta e esteja presente nos espaços de discussão da classe trabalhadora! Vamos juntos decidir o melhor encaminhamento possível para o atendimento das nossas reivindicações.
Venha para a nossa assembléia na próxima quinta, às 12h, na sede do STU!