Mobilização no CEPETRO garante pagamento, mas trabalhadores seguem em alerta

O STU continua acompanhando a situação dos trabalhadores terceirizados pela Construtora Ohana que atuam no canteiro de obras do Centro de Estudos de Petróleo (Cepetro-Unicamp). Num dos mais importantes centros de pesquisa em petróleo do Brasil, cerca de 30 trabalhadores tiveram os salários atrasados por quase dez dias. Os pagamentos só foram realizados no dia 29 passado depois que os funcionários cruzaram os braços na manhã da segunda-feira (28). O STU denunciou a situação e apoiou os trabalhadores no movimento de pressão sobre a empresa.

De acordo com os operários o pagamento de salários vem atrasando há pelo menos seis meses. Entretanto, esta foi a primeira vez que o transtorno superou a marca de uma semana.

Para o STU, a situação dos trabalhadores da Ohana demonstra a face mais perversa da terceirização que tomou conta da Universidade nas últimas décadas. Enquanto o setor privado lucra milhões todos os anos, os trabalhadores dessas empresas enfrentam a precarização das condições de trabalho, discriminação no pagamento de benefícios, assédio moral e atrasos nos pagamentos. Por isso, o STU seguirá acompanhando o caso em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Campinas.

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