O Mapa da Violência de 2018 aponta que os homicídios praticados por armas de fogo demonstrou que o número de assassinatos no país voltou a crescer nos últimos anos. Mais do que isso, as balas disparadas têm alvo certo: os jovens, homens e mulheres negras. Ainda que os índices sofram variações de acordo com o estado e com a região do país, temos certeza de que não podemos cruzar os braços enquanto a população negra está sendo assassinada.
As Organizações da Sociedade Civil, o Movimento Negro, Religiosos, Sindicalistas, Universitários, Ativistas, Jornalistas, Parlamentares e todos os segmentos que lutam por uma sociedade mais humana e mais igualitária, estão atentos e lutando em conjunto, em nome da Defesa da Vida, para que haja justiça social para com esta grande parcela de população e que vá de encontro com a legitimação do Direito de Viver de toda a juventude, independente de raça, cor, sexo, credo ou orientação sexual, mas precisamos avançar muito mais.
Precisamos envolver outros parceiros na luta, que precisam ter como tarefa fundamental se debruçar nos dados da violência contra o povo negro no país e formular uma política concreta para barrar esse extermínio. Aqui na Unicamp, caberá ao STU e às demais organizações unir força para fortalecer a luta das mulheres e homens negros frente aos ataques em curso. Confira o Boletim Especial do STU sobre a Consciência Negra.
Venha para a Marcha Zumbi dos Palmares neste 20 de novembro, a partir das 10h, na Estação Cultural Antônio da Costa Santos (antiga Estação Cultura).