As recentes manifestações organizadas pelo Fórum Popular de Saúde de São Paulo em conjunto com movimentos populares resultaram, na semana passada, no pedido de demissão do Secretário Estadual de Saúde (SES), Giovanni Guido Cerri.
O então secretário, como denunciado no mês de maio pela revista da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), era, ao mesmo tempo, gestor estadual da saúde e conselheiro em instituições privadas, entre elas o Hospital Sírio Libanês.
O movimento social questionava a permanência de Cerri no cargo, que configurava conflito de interesses. Na semana passada, o ato que denunciou convênios entre a SES e instituições privadas geridas por Cerri foi alvo de forte repressão policial.
No próximo dia 21 a reitoria deve apresentar ao sindicato uma proposta de calendário de negociação da pauta específica. A ideia é otimizar a negociação das 46 reivindicações realizando reuniões temáticas com diretores dos órgãos e pró-reitorias responsáveis por cada ponto.
Paralelamente, seguirão as reuniões de negociação mensal com a reitoria. A próxima está marcada para 17/09 às 10 horas.