Contra a expressa vontade dos trabalhadores, a data-base dos contratados via Funcamp continua sendo 1º de agosto. Sem institucionalizar a unidade com os contratados pela Unicamp, no 1º de maio.
Ainda assim, este ano, a truculência dos reitores e a falta de democracia na Universidade nos trouxe a oportunidade de lutarmos juntos pela igualdade econômica e política entre todos que constroem as universidades públicas de São Paulo, independentemente da modalidade do contrato.
As questões econômicas da pauta Funcamp estão sendo encaminhadas em negociação entre a Fundação e o sindicato oficial, mas nesta greve que já se estende por mais de dois meses, também lutamos pelo direito de nenhum funcionário ser demitido sumariamente. Queremos que o processo de demissão dos funcionários públicos contratados pela Fundação seja igual ao utilizado para os contratados diretamente pela Unicamp: com acusação escrita, defesa e relatoria. Somos funcionários do interesse público, não podemos ser tratados como mão-de-obra terceirizada. Até porque, mesmo para os trabalhadores do setor privado defendemos o fim das demissões imotivadas.
Esta medida trará resultados no combate ao assédio moral, que vitimiza os contratados Funcamp de forma muito mais intensa.
Para esclarecer e articular esta luta, participe da plenária na próxima quarta-feira (30/7), a partir das 11h30 no anfiteatro do HC (3° andar). O SEAAC será convidado a prestar esclarecimentos e lutar ao nosso lado!