Atualizado 27/07/2021 – 23h10
O #24J foi marcado por inúmeras manifestações organizadas dentro e fora do país inteiro para protestar contra o governo Bolsonaro.
Essa foi a quarta manifestação nacional convocada por movimentos sociais, partidos, centrais sindicais, sindicatos e frentes para cobrar a abertura do processo de impeachment já e exigir vacina para todos, auxílio de R$ 600 até acabar a pandemia, fim das privatizações e a defesa dos serviços públicos. Além da defesa da democracia, da educação e da ciência.
Em Campinas, a concentração teve início pela manhã, no Largo do Rosário, com a participação de centenas de manifestantes. Diferente das outras manifestações, a representação do STU marcou presença, desta vez, com um bloco composto por trabalhadoras e trabalhadores da Unicamp que atenderam ao chamado do sindicato e ocuparam às ruas com adesivos, cartazes e faixas exigindo #ForaBolsonaro, #ReformaAdministrativaNão e #DefesadoServiçoPúblico.
O aumento do desemprego, a lentidão na distribuição das vacinas, a ampliação da miséria, o escândalo de corrupção na compra das vacinas e a morte de quase 550 mil brasileiros e brasileiras pela Covid-19 são algumas das barbaridades promovidas por esse governo genocida.
As últimas pesquisas divulgadas por alguns institutos de pesquisas, entre eles o Datafolha, apontam que a maioria da população acredita que o governo é corrupto e que Bolsonaro não é capaz de gerir a nação.
As manifestações nas ruas expressaram essa indignação dos cidadãos e cidadãs que estão sofrendo na pele e no bolso o caos político-econômico e social que o próprio presidente instaurou no país.
O problema não é pandemia que assola o mundo inteiro, mas a incapacidade do governo de optar pela defesa da vida. Ao invés disso, ele segue de mãos dadas com banqueiros e empresários que exploram e ampliam os seus lucros elevando ao máximo o nosso custo de vida e privatizando as estatais.
As mobilizações estão só começando e só vamos parar quando derrubarmos essa corja!
Créditos: Kiko, João Pedro, Renata Prates e Waldemir Martinhago.