A greve segue forte nas três universidades estaduais paulistas após o Cruesp manter a intransigente proposta de reajuste zero. Em nota conjunta publicada neste dia 10, Adunesp e Sintunesp reafirmam a continuação da greve naquela Universidade. Após reunião com a reitora da Unesp e presidenta da Cruesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, os trabalhadores apontaram que o discurso de resolver as pautas específicas antes da pauta unificada do Fórum das Seis é mais uma tentativa de enfraquecer o movimento.
Na USP também foi deliberado que nenhuma pauta especifica será discutida antes da negociação salarial e a pauta unificada. Em nota divulgada pelo Sintusp também no dia de ontem, chamou-se a atenção para o fato de que os reitores querem vencer a greve pelo cansaço. Porém, a categoria segue unida, sem medo de manter a greve até que as reivindicações sejam atendidas. A Adusp manteve a paralisação em assembleia realizada no dia 8 e agendou uma série de atividades de mobilização até a próxima reunião arrancada pelo Fórum das Seis com o Cruesp, marcada para o dia 16, após as categorias repudiarem a manutenção do reajuste zero e decidirem em todas as três universidades estaduais paulistas seguir na luta unificada por respeito e pela recomposição salarial.
Em assembleia lotada no dia 7, os docentes da Unicamp também decidiram prosseguir com o movimento. Em relação ao comunicado do reitor José Tadeu Jorge, a Adunicamp informa que a categoria deliberou que a negociação da pauta específica será aceita desde que a reitoria reconheça formalmente que houve perdas salariais e que elas serão repostas, entre outras condições – como a adequação do calendário letivo após o término da greve.
O Fórum das Seis deliberou que as entidades devem negociar as pautas específicas somente após discussão da Pauta Unificada. No dia dia 16/7 (quarta-feira), antes da reunião com o Cruesp, agendada para as 15 horas, o Fórum volta a se reunir.
Negociação salarial já!