Diante da omissão do reitor na discussão sobre retorno ao trabalho remoto e os problemas na Área da Saúde, categoria decreta Estado de Greve
Dia 10 é dia de Paralisação com Ato em frente à Reitoria.
Basta! Não dá mais para ficar esperando a reitoria fazer caixa às nossas custas e ainda prejudicar a nossa saúde.
Num momento em que há mais recursos financeiros na história da Unicamp, nossa defasagem salarial acumulada desde 2012 corresponde à quase 40%, sendo 20% acumulada apenas nos dois últimos anos; os hospitais estão operando acima da sua capacidade máxima e os trabalhadores da Área da Saúde estão exaustos e doentes, o reitor Tom Zé, se recusa a dialogar com a categoria trazendo para a Unicamp a política de arrocho e descaso do João Dória no Estado de São Paulo.
Recentemente o portal de notícias “A Cidade On” divulgou um dado alarmante, são mais de 560 profissionais de saúde afastados. Uma VERGONHA!
A Área da Saúde clama por melhoria nas condições de trabalho, por reposição de vagas, garantia de EPI’s e proteção aos trabalhadores. Sem contar a luta pela insalubridade grau máximo para todos da Saúde, que há dois anos vem enfrentam, o Covid-19 e agora o surto de gripe Influenza H3N3, muitas vezes sem as devidas condições.
Volta ao trabalho remoto é urgente
Assim como fez a Unesp, vamos cobrar do reitor o retorno ao trabalho remoto por conta do avanço da Covid-19 com a nova variante que é altamente contaminante.
A reitoria fez reunião com a bancada de funcionários e docentes para discutir o retorno presencial e após solicitação das entidades marcou reunião com STU e ADunicamp para a próxima quinta-feira (3).
Na próxima semana o Sindicato fará assembleia para avaliar o resultado dessas reuniões e decidir as ações dos trabalhadores.
Tom Zé precisa retomar o trabalho remoto porque o CECOM não dá mais conta de atender os funcionários doentes.
Queremos 20% de reajuste já!
O Fórum das Seis já decidiu que sem negociação efetiva do reajuste salarial, não vamos iniciar o semestre letivo em março e ainda discutir a greve. Mas a nossa assembleia, realizada dia 27/01, defendeu a antecipação da greve ainda fevereiro para atrasar o calendário de aulas e forçar os reitores a negociarem o reajuste de 20%, a partir de janeiro/22.
Essa medida também dificulta qualquer tentativa dos reitores de quebrar a isonomia e dividir os trabalhadores.
Respeitando a isonomia, mas sem perder a unidade com os companheiros da USP e Unesp, nossa assembleia já aprovou Estado de Greve e indicou assembleia, entre 16 e 17/02, para discutir os indicativos do Fórum das Seis sobre a viabilidade da greve.
A pauta da assembleia será a organização da greve para pressionar à reitoria a retomar o trabalho remoto e dar resposta às demandas da Área da Saúde.
A categoria decidiu também pela unificação com o calendário da Fasubra, que aponta uma jornada de luta com mobilizações nacionais e greve sanitária, em 09/03, pelo reajuste salarial e mais segurança para os técnicos-administrativos federais. As ações serão disparadas aqui na Unicamp com a realização do Ato com Paralisação, previsto para 10/02.
Vem pra paralisação
É fundamental que os diretores, membros do Conselho de Representantes do STU (CR) e demais representantes do conselho façam reuniões nas suas unidades para preparar as mobilizações.
A Paralisação com Ato, dia 10/02 (quinta-feira), será híbrida para que todos possam participar. A concentração acontece a partir das 9h, em frente à reitoria.
Recomendamos que somente os vacinados com a segunda dose e que não estejam com gripe ou Covid-19, sejam sintomas ou comprovação de quadro, participem da mobilização presencial.
Se não for possível estar na frente da reitoria, acompanhe a transmissão online e ao vivo e participe através da sala virtual.
Precisamos dar um basta e lutar por nossos direitos!
Dia 10, todos à frente da reitoria para exigir respeito aos trabalhadores da Saúde e nossa reposição salarial!