Crise Humanitária dos Povos Yanomami

O projeto antipobre do governo Bolsonaro promoveu ataques aos nossos direitos, desmonte dos serviços públicos essenciais, piora na crise econômica, aumento das desigualdades sociais e tentativas de destruição da nossa democracia, que afetaram drasticamente as populações mais vulneráveis, como a negra, indígena, mulheres, crianças, pessoas com deficiência, idosos e LGBTQIA+.

Imagem: Urihi – Associação Yanomami

A situação criminosa e lamentável que acomete a Terra Yanomami, maior reserva indígena do Brasil, pode ser considerada uma tragédia anunciada fruto da herança maldita do governo genocida de Bolsonaro.

A explosão do garimpo ilegal sob a conivência dos órgãos fiscalizadores trouxe violência, destruição ambiental e doenças às terras indígenas. Especialistas atestam que a Terra Yanomami sofreu a maior devastação da história desde a demarcação e homologação do território há quase 30 anos.

As emergências de saúde pública, socioambiental e sanitária enfrentadas pelos povos Yanomami denunciam a necessidade urgente de investirmos em políticas públicas de proteção à vida dessa população. Especialmente políticas de combate à insegurança alimentar, tendo em vista que devido ao avanço do garimpo ilegal os Yanomami tiveram a sua alimentação comprometida por conta da contaminação do solo e dos rios.

Fome e insegurança alimentar avançam no país

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil revelou que 33,1 milhões de pessoas passam fome no país. Os dados apontam que até as pessoas que plantam, não tem o que comer e muitos que recebem um salário mínimo, também não conseguem comer.

O levantamento foi feito pela Rede PENSSAN (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).

Em 2014 o nosso país havia saído do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas) por conta de políticas públicas direcionadas ao combate a fome, aplicadas desde meados da década de 1990. Mas voltamos ao Mapa da Fome, principalmente por conta da pandemia de Covid-19 e a omissão do governo à época.

Entende-se como insegurança alimentar a condição de não ter acesso pleno e permanente a alimentos, e a fome representa sua forma mais grave de privação.

A defesa da inclusão social

Ao longo dos seus 31 anos de fundação, o STU muito se orgulha de lutar incansavelmente pela inclusão social. Tanto que tivemos como vitória mais expressiva dessa luta a conquista das cotas étnico-raciais que abriu as portas da Unicamp para a população negra e indígena do país.

Diante dessa crise humanitária que acomete os povos indígenas vamos somar esforços nos juntando às forças progressistas pela reconstrução do nosso país. Reconstrução essa que passa pela defesa do Estado Democrático de Direto; as proteções ambiental, social e cultural das terras indígenas até a luta antirracista.

A distância nos impede de atuar presencialmente na causa da população Yanomami, mas para quem quiser integrar essa rede de solidariedade e puder fazer uma doação de qualquer valor tem a CUFA (Central Única das Favelas), através do site www.paraquemdoar.com.br/cufa-apoie-os-yanomamis, e a Ação da Cidadania, pelo site www.acaodacidadania.org.br, que estão atuando diretamente nesta causa.

Em ambas as entidades são possíveis fazer doação através de PIX, boleto e cartão de crédito.

A diretoria do sindicato já está discutindo a retomada do projeto solidário implantado na pandemia de doação de cestas básicas para a população vulnerável de Campinas. A ação se faz necessária tendo em vista as fortes chuvas nas últimas semanas que ampliou consideravelmente o número de desabrigados na cidade.

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