Em assembleia nesta quinta-feira (12) à tarde, os sócios do STU aprovaram o ajuste orçamentário para dar prosseguimento ao projeto de construção da nova sede.
Os trabalhadores presentes, algum deles aposentados, aprovaram a garantia de complementação dos recursos para a construção de uma nova sede com os recursos do fundo de greve.
O XIII Congresso dos Trabalhadores da Unicamp, realizado em 2015, deliberou que a entidade deveria adequar o projeto de construção da sede do sindicato com vistas a viabilizar a ocupação do terreno da entidade que fica ao lado da Adunicamp e, para isso, deveria destinar o valor descontado do imposto sindical dos não sócios para o Fundo de Construção da Sede.
Para se tornar economicamente viável a sede será construída em containers e contará com sala para reunião, espaço para atividades culturais, recepção, área para realização de assembleia e a guarda do patrimônio histórico dos trabalhadores da Unicamp (materiais de comunicação e processos judiciais).
A assembleia também reiterou que a Comissão de Construção da Sede deve cobrar da reitoria uma contrapartida nos custos da construção e indicou que o STU adeque os termos de concessão do terreno às mesmas condições presentes na concessão da sede da Adunicamp.
A conquista de uma sede adequada para a entidade é um projeto que a categoria cultiva desde os tempos da Assuc (Associação dos Servidores da Unicamp) e com a aprovação desse aporte financeiro esse sonho poderá ser concretizado, em cerca de 6 meses.
O objetivo de construir uma sede é oferecer mais conforto aos trabalhadores da Universidade e otimizar o trabalho do STU através de uma estrutura compatível com as demandas dos mais de 8 mil trabalhadores representados pela Sindicato.
Greve de 2011
A assembleia de Sócios também aprovou a realização de um acordo com a reitoria a respeito do processo judicial (criminal e civil) decorrente da greve de 2010.
A Justiça reconheceu que houve danos ao patrimônio público durante uma ação de ocupação da reitoria e indicou que os funcionários da Unicamp, arrolados no processo, arcassem com o custo. Desta forma, o acordo prevê que o STU realize o pagamento à reitoria mediante a retirada de todos os processos e punições contra os trabalhadores.
A assembleia também aprovou que o STU busque garantir junto à reitoria que o recurso pago seja revertido em benefícios ao trabalhador. Além disso, deve abrir dialogo com as entidades que compõem o Fórum das Seis para que parte desse custo seja rateado, tendo em vista que a ocupação se deu durante um Ato Conjunto na data-base salarial de 2010.