Unidades devem se reunir e construir o fortalecimento da greve na Unicamp
A greve da categoria iniciada na última sexta-feira (21) começou com a realização de um ato que teve início com uma caminhada a partir do Ciclo Básico e foi encerrado no restaurante universitário. O objetivo foi dialogar com trabalhadores que ainda não aderiram ao movimento e com o conjunto da comunidade universitária sobre a justeza da paralisação das atividades. Além de pautar a importância do apoio à greve por parte de todos os que constroem a excelência da Unicamp junto com os servidores técnico-administrativos.
Também na sexta-feira aconteceu a primeira reunião do comando de greve, que discutiu a importância de todas as unidades realizarem suas reuniões para organizar a participação no movimento e uma agenda de mobilização para esta semana.
Reuniões de unidade
É fundamental que todos os locais de trabalho se reúnam a partir desta segunda-feira para fortalecer a mobilização.
Razões para fortalecer a greve
- Não temos isonomia, por isso ganhamos menos que os servidores da USP
- Não tem crise para o pagamento, julgado irregular pelo TJSP, dos supersalários e das duplas matrículas
- Porque a reitoria vem atuando com descaso para com os trabalhadores – Não tem transparência, queremos a divulgação da composição dos salários
- Não temos democracia: aos trabalhadores, nada, enquanto uma meia dúzia recebem supersalários
- Porque nossos benefícios estão congelados
- Porque Tadeu não cumpriu a promessa que o elegeu (isonomia em dois anos)
- Porque temos sobrecarga de trabalho com a GR-2/2015
- Porque o reitor não negocia nossa pauta específica
- Porque a greve é nosso principal instrumento de pressão
Greve é direito do trabalhador
A diretoria e o Deptº Jurídico do STU resssaltam que greve é um direito garantido no inciso VII do artigo 37 da Constituição Federal e assegurado a todo os servidores, inclusive os que estão em estágio probatório, que podem participar das mobilizações da categoria sem sofrer qualquer tipo de retaliação.
Participe da greve e caso ocorra qualquer pressão da chefia, comunique ao STU. Ameaças ou retaliação por parte da chefia caracterizam assédio moral e este tipo de atitude não será tolerada. O trabalhador não precisa formalizar a chefia que vai entrar em greve, uma vez que a reitoria já está formalmente comunicada.
Confira a agenda aprovada pelo Comando de Greve
24/8 (segunda)
6h – Panfletagem nas entradas da Unicamp.
Reuniões de unidade.
10h – Rolezinho pelas unidades do Ciclo Básico.
15h – Panfletagem no centro de Barão Geraldo.
25/8 (terça)
Reuniões de unidade.
10h – Rolezinho pelas unidades do Ciclo Básico.
Confecção de faixas e cartazes.
14h – Distribuição de Carta Aberta à população.
17h30 – Debate sobre a Conjuntura no CACH.
26/8 (quarta)
Ato no centro de Campinas.
Reunião do Comando de Greve.
18h – Audiência Pública na Alesp sobre o Plano Estadual de Educação.
27/8 (quinta)
13h – Debate: Estrutura da Universidade e democracia na mudança do Estatuto.
15h30 – Reunião de negociação com a reitoria.
28/8 (sexta)
10h – Assembleia Geral
29/8 (sábado)
9h – Panfletagem na UPA