Trabalhadores da saúde municipal e militantes dos movimentos sociais em defesa dos direitos humanos em Campinas realizaram ontem (8/5) um ato nas escadarias da Prefeitura para pedir providências em relação ao caos instalado da saúde municipal.
Os manifestantes protestaram contra as internações compulsórias de dependentes químicos, contra a saída dos Profissionais da Saúde Mental da Atenção Básica e pediram maiores investimentos na consolidação da Rede de Saúde do SUS de Campinas.
O diretor do STU e servidor da FCM Felipe Monte Cardoso lembra que “a discussão sobre o futuro da rede de saúde mental do município tem tudo a ver com o debate sobre as privatizações. Em São Paulo, o governo criou os centros de tratamento e entregou quase imediatamente à SPDM, que é uma organização social. Em Campinas, não deve ser muito diferente. O modelo de privatização é igual, seja para tratar o usuário de drogas ou para privatizar o HC da Unicamp”.