Assembleia nesta segunda-feira (11) ao meio-dia, no PB 14, vai iniciar o debate sobre a construção da pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores da Unicamp na campanha salarial deste ano. Também está na pauta a discussão sobre o indicativo de realizar um ato em frente à reitoria da Universidade, com paralisação, no dia 14 de abril (quinta-feira).
O indicativo busca somar forças com a mobilização nacional convocada pela Fasubra contra o PLP 257/16 – que aplica o ajuste fiscal ao funcionalismo e aos serviços públicos, reduzindo investimentos (leia abaixo).
Internamente à Unicamp a proposta da diretoria do STU é que o dia 14 marque também o reforço à cobrança pela aproximação de mais um aniversário de descumprimento do compromisso assumido em campanha por Tadeu com a retomada da isonomia dos pisos salariais com a USP.
Em pauta:
PLP 257/16 e Dia Nacional de Mobilização dos Servidores Públicos (14/4)
Luta pela Isonomia
Campanha Salarial Unificada
Pauta Específica Unicamp
PLP 257/16 ataca servidores de todas as esferas
No dia 14, a Fasubra – em conjunto com outras entidades dos servidores públicos e centrais sindicais – realiza um Dia Nacional de Mobilização com atividades em todo o país contra o PLP 257/16.
Entre outros ataques, a proposta do governo federal impõe o estabelecimento de regime de previdência complementar (privado) para os servidores; eleva a taxação dos aposentados do serviço público criada na contra-reforma previdenciária do governo Lula de 2004, que passaria de 11% para no mínimo 14% sobre a parcela dos proventos de aposentadoria que exceder o teto do INSS (hoje em R$ 5.189,82), e muda novamente os limites de benefícios. Além de prever a demissão voluntária de servidores e o fim da regra de valorização do salário mínimo estabelecida como política governamental nos últimos 13 anos.
Nota publicada unitariamente pelas entidades que convocam a mobilização ressalta que “a implementação de políticas neoliberais, em governos anteriores, foi rejeitada e derrotada pela unidade dos servidores públicos que, mais uma vez, não deverão permitir este retrocesso”.
Em artigo publicado em 23/3 o diretor do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) Antônio Augusto Queiroz afirma que o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16 “terá um efeito devastador sobre os servidores públicos das três esferas de governo”.
A íntegra do artigo de Antônio Queiroz e outras análises sobre o PLP estão disponíveis na página do STU na internet (www.stu.org.br).