Na sexta-feira (22) trabalhadores voltam a paralisar as atividades para acompanhar nova reunião com o reitor. Dia 25 (segunda-feira) tem outra paralisação, reunião com o Cruesp e assembleia geral na Unicamp às 10 horas, no CB.
A mobilização dos trabalhadores e o indicativo de greve foram fundamentais para a mudança de tom na discussão com a reitoria na reunião de ontem. A evidência da importância da mobilização é que o reitor iniciou a reunião com o mesmo argumento de que sem dinheiro não tem isonomia. Os trabalhadores presentes questionaram a falta de propostas concretas de Tadeu, mantendo apenas manifestações verbais de boa vontade.
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, os trabalhadores aprovaram a participação do STU na discussão sobre o detalhamento da proposta apresentada pelo reitor, que acontece na próxima sexta-feira (22 de maio). Para acompanhar o debate e pressionar pelo avanço das negociações, a assembleia também aprovou nova paralisação no dia 22.
E no dia 25 (segunda-feira), quando acontece a terceira rodada de negociações entre Cruesp e Fórum das Seis, em São Paulo, mais uma vez a categoria vai paralisar as atividades. Nesse dia, às 10 horas, haverá assembleia geral, no CB.
Em relação à proposta de metodologia de discussão apresentada pelo reitor, os trabalhadores decidiram defender que a definição sobre a efetivação se dê a partir da confirmação da arrecadação de R$ 91,5 bilhões e antes do mês de setembro. Os representantes do STU ressaltaram que a efetivação da isonomia está atrasada desde o ano passado, conforme o calendário estabelecido pelo próprio reitor.
Parâmetros da proposta discutida com a reitoria
CENÁRIO 1 – A previsão de arrecadação da Aeplan é de R$ 92,5 bilhões em 2015. Se esse cenário se confirmar seria possível, de acordo com o reitor, garantir 1 referência para todos os servidores que não estão isonômicos.
CENÁRIO 2 – Se a arrecadação ficar acima de R$ 92,5 e abaixo de R$ 95,29 bilhões, será construído um escalonamento de implementação das 2 referências nos pisos para todos os servidores que não estão isonômicos.
CENÁRIO 3 – De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, a arrecadação do ICMS ficará em R$ 95,29 bilhões. Se isso se confirmar, segundo Tadeu, será efetivada a isonomia para todos os servidores que não estão isonômicos. (2 referências no piso e 1 para todos).