A assembleia de quarta-feira (1) apontou a necessidade de mobilização para que a reitoria negocie com as entidades a política de retorno ao trabalho presencial e ações contra a PEC 32, que trata da Reforma Administrativa.
Apesar da manifestação do STU e do documento encaminhado à coordenadoria geral da Unicamp, dia 25/08, com a posição da assembleia sobre o retorno ao trabalho presencial, a reitoria tem ignorado a discussão e encaminhado o processo de retomada sem as devidas garantias cobradas pelos trabalhadores.
Pior, fará uma celebração dia 13 para marcar o retorno, desconsiderando que ainda vivemos uma pandemia que mata quase 1 mil pessoas todos os dias por Covid-19.
Não há garantias que a nova variante Delta, a mais grave em circulação, não se irradie pelo país. Para o STU o momento é de cautela e de luto, não de celebração.
E tem mais, a reitoria prepara uma nova portaria flexibilizando ainda mais as exigências sanitárias, como por exemplo, liberando o uso geral do fretado, alterando as regras sobre áreas ventiladas e convocando funcionários que estão no grupo de risco.
Reitoria ignora perigo de contaminação
O STU reafirma o documento aprovado em assembleia que orienta:
- Priorizar o trabalho remoto (virtual), até que a pandemia esteja controlada;
- Não assinar nenhum termo de responsabilidade em relação ao retorno porque as relações de trabalho e as responsabilidades das partes já estão asseguradas no contrato de trabalho e na legislação trabalhista;
- Negociação Já dos termos do retorno ao trabalho presencial.
Defendemos que a Unicamp garanta todas as condições sanitárias para que o retorno seja gradual e seguro, sem flexibilização das regras sanitárias.
Venha pra Assembleia Geral Virtual dia 9 (5ª feira), às 10h, discutir a nossa mobilização contra esses absurdos.