Na última quinta-feira, 29/09, a sede do STU esteve repleta de trabalhadoras e trabalhadores indignados com as atitudes antidemocráticas do reitor Tom Zé, de não receber o sindicato e o Fórum das 6. Eleito com a bandeira do diálogo e valorização das pessoas, sequer respondeu a categoria.
Tom Zé abre mão da autonomia administrativa para submeter ao Ministério Público (MP) o ponto eletrônico. As promessas de campanha foram rasgadas e a reitoria está impondo a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para o controle das pessoas que prometeu valorizar. E mais: entregando de bandeja para o MP a autonomia administrativa da Universidade que ele deveria zelar.
Durante a pandemia estivemos trabalhando arduamente, fora dos nossos horários de trabalho inclusive. Aumentamos nossos gastos, comprometemos nossa saúde e estivemos expostos à morte. Toda a Universidade se empenhou para combater o vírus, e os ataques de todos os lados, mantendo a Unicamp entre as melhores da América Latina. Além de termos sido referência no combate ao COVID, desde a produção científica à assistência dos doentes. Esperávamos da administração Central, no mínimo, respeito.
Diante de tantos ataques e dessa postura lamentável, a assembleia deliberou paralisação nos dias 4 e 11 de outubro e indicativo de greve dia 18/10. As reuniões de unidades tem sido representativas mostrando a indignação da categoria. Além disso diversas Congregações estão aprovando moções contra o ponto eletrônico (PE). Chega de aguentarmos calados, vamos ocupar a frente da reitoria e reivindicar nossos direitos. Organize a reunião em sua unidade e participe dos atos e da assembleia.
Confira as deliberações da assembleia e nossa agenda de mobilização:
- Paralisação com ato na frente da Reitoria amanhã, 04/10;
- Reuniões de unidade e mobilização para os atos e paralisações de 04 e 11/10, com indicativo de greve para 18/10;
- Assembleia dia 06/10;
- Mobilização diária na Reitoria.
Cobramos a negociação imediata da nossa pauta! Reposição das nossas perdas salariais com reajuste e vale refeição ainda neste ano. Os cofres da Reitoria nunca estiveram tão cheios, a Universidade não é banco para acumular tanto dinheiro guardado, às custas do nosso salário.