Os ataques terroristas e antidemocráticos de 8 de janeiro aos prédios do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) completam nesta quarta-feira (8/2) um mês. Golpistas e pessoas que financiaram a destruição de móveis, vidraças e obras de arte dos Três Poderes permanecem presos e as investigações continuam em andamento. Segundo a Secretaria Distrital de Administração Penitenciária (Seape), 920 pessoas continuam presas no Distrito Federal, sendo 614 homens e 306 mulheres.
O presidente Lula se pronunciou em uma rede social e destacou que “a democracia é o patrimônio mais precioso da população brasileira. E a justiça será firme contra quem tentar tirá-la do povo”. Ainda de acordo com o presidente, um mês depois, o governo segue firme trabalhando na defesa da democracia, união e reconstrução do país.
Um dia após a depredação, a FASUBRA Sindical e suas entidades de base participaram de atos em defesa da democracia em todo o país. Os atos foram realizados em mais de 100 cidades no Brasil e no exterior e clamaram pela severa punição de todos os envolvidos. “Sem anistia”, foi o grito de ordem. Os manifestantes também pediram a prisão do ex-presidente Bolsonaro, grande mentor e incentivador dos ataques, que fugiu do país para não ser responsabilizado.
A Direção Nacional (DN) da FASUBRA Sindical presente em Brasília participou nesta quarta-feira, no Salão Negro do Congresso Nacional, de ato dos servidores do Congresso Nacional “O caminho inverso: Ato pela Democracia”, promovido pelo Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União), com apoio institucional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Organização dos Estados Americanos, União Interparlamentar, Associação Brasileira de Comunicação Pública, Bússola Tech e Flap Comunicação. O ato contou com autoridades brasileiras e estrangeiras. Ao final os participantes fizeram um abraço simbólico no gramado em frente ao Congresso, onde estavam uma faixa escrito democracia.