Em assembleia realizada ontem (19), a categoria decidiu manter a continuidade da greve e exigir do reitor José Tadeu Jorge nova reunião de negociação ainda nesta semana. A próxima assembleia foi agendada para terça-feira (26) e até lá os trabalhadores querem um posicionamento concreto sobre os pontos da pauta específica considerados prioritários na assembleia.
A indignação da categoria com a negativa de discussão do percentual de reajuste que representa um quinto do aumento do plano de saúde e menos de um terço da inflação é enorme. Ainda mais pelo fato de o reitor seguir alegando problemas financeiros enquanto age para legalizar seus vencimentos que hoje são mais que o dobro do teto salarial no Estado, além de se negar a fazer qualquer gesto em relação às duplas matrículas que só no alto escalão, neste ano, representam um gasto a mais de R$ 1,6 milhão. A austeridade fiscal da Reitoria está toda nas costas dos trabalhadores, que não aceitam essa situação.
Os itens da pauta específica destacados pela assembleia para a primeira reunião são:
– Acordo Coletivo da área da saúde;
– Redução de jornada para 30 horas para toda a categoria;
– Eleições diretas e Paridade; e
– Cotas Raciais.