No dia de ontem as atividades começaram na Unicamp com as unidades se reunindo para avaliar a organização da greve, que já dura mais de um mês. As atividades nos locais de trabalho paralisados foram fundamentais para fortalecer a assembléia geral.
Com a presença da categoria na Praça da Paz, ficou evidente que os trabalhadores não aceitam a postura do Cruesp de não negociar. Por isso, a assembleia aprovou:
– Continuidade da greve diante da ausência de negociação entre Fórum das Seis e Cruesp na data-base;
– Apoio ao ententimento do Fórum das Seis de que o Cruesp deve retomar as negociações, ao invés de ficar emitindo comunicados;
– Aumentar a pressão sobre os reitores da USP, Unicamp e Unesp, além de denunciar o descaso do governo Alckmin com a educação e as universidades;
– Fortalecer a unidade de professores, funcionários e estudantes e propor ao Fórum das Seis a construção de assembleias conjuntas nas três universidades.
– Intensificar os debates sobre a política educacional no país e a defesa da universidade pública, reivindicando políticas de inclusão, diversidade racial, sexual e de gênero;
– Assumir a campanha proposta no debate sobre mulher e a luta sindical na Unicamp (ocorrido no dia 26): Lugar de mulher é na luta!
Na USP e na Unesp greve também segue!
A intransigência do Cruesp tem como resposta um consenso das categorias em luta. Nas assembleias de docentes e servidores da USP e da Unesp realizadas na semana passada a decisão também foi pela continuidade da greve.
Na USP, a assembleia dos professores ocorrida no dia 25 deliberou pela continuidade do movimento e repudiou as declarações do reitor Mário Antônio Zago à revista ‘Veja’. Os proressores têm nova assemblia neste dia 2. Os técnico-administrativos da USP também seguem na luta.
Na Unesp, os docentes do campus de Marília abordaram o governador Geraldo Alckmin em sua visita ao município no último dia 27 para cobrar respeito às universidades.