Trabalhadores da Unicamp fizeram desta última sexta mais um dia de manifestações para marcar dois meses de greve sem negociação e dar o recado de que a categoria continua firme na luta pelos seus direitos.
De manhã, a Festa-Ato pelo segundo ‘mesversário’ da greve contou até com os pequenos, que participaram com suas famílias da luta por uma educação pública, gratuita, de qualidade e voltada para os trabalhadores.
Outra manifestação, ocorrida à tarde, cobrou o posicionamento dos diretores das unidades, que foram convocados pelo reitor para discutir a greve. Os trabalhadores também cobraram mais uma vez o repasse da documentação sobre a retomada das 30 horas na saúde, democracia na gestão e participação dos servidores nas decisões sobre as condições de trabalho.
Em reunião no dia 24/7, o chefe de gabinete do reitor prometeu encaminhar os documentos sobre as 30 horas na saúde, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.
A reitoria, ao invés de cumprir com sua obrigação, tenta criminalizar o movimento. Tadeu não fornece os dados e nem se esforça para negociar via CRUESP com o Fórum das Seis, conforme deliberação do Consu (27/5). A reitoria diz que a greve é legítima para a mídia, mas ataca os trabalhadores.
Por isso a participação de todos no debate de hoje com o juiz do Trabalho Jorge Luiz Souto Maior é fundamental para que todos conheçam seus direito