Na quarta-feira passada (2) o STU e os representantes do Comando de Greve do HC se reuniram com o superintendente do hospital, João Batista de Miranda, para discutir a redução do serviço em detrimento à adesão dos trabalhadores à greve.
O encontro discutiu a situação de que no hospital há muita pressão para que os profissionais não abandonem o posto de trabalho por lidar diretamente com assistência médica.
O superintendente afirmou que apoia a luta, mas está preocupado que a paralisação dos serviços possa gerar desassistência, prejudicando os pacientes que não forem atendidos.
Apesar da situação, os trabalhadores ressaltaram a importância de garantir o direito de greve, independente do serviço prestado. Lembrando ainda que, no caso do HC, o serviço está sendo organizado de forma a garantir a redução gradual do atendimento por meio de escala de funcionários.
No dia seguinte, quinta-feira (3), a chefia de gabinete da reitoria encaminhou documento ao sindicato indicando que respeita o direito de greve de seus servidores, mas destaca que os serviços e atividades essenciais, como a assistência médica e hospitalar, deverão funcionar plenamente.
A indicação do Comando de Greve é que os serviços deverão sofrer redução de atendimento, mas que serão garantidos os atendimentos de urgência e emergência.
O STU entende que o documento é arbitrário porque vai de encontro ao direito fundamental de greve. E lembra que, em muitos casos, a administração hospitalar já desmarcou procedimentos eletivos por motivos diversos. O fato é que, a preocupação dos gestores deve ir além da manutenção da assistência, estendendo-se para a garantia de condições de trabalho e de remuneração justa aos funcionários.
Os trabalhadores da área hospitalar reunidos no Comando de Greve, na sexta-feira (4), reafirmaram a necessidade de fortalecer a greve no HC, principalmente porque o Cruesp reapresentou o reajuste zero na última reunião de negociação com o Fórum das Seis.
Confira abaixo à íntegra do documento:
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