XII Congresso reafirma que os trabalhadores da Unicamp vão à luta!

Combate às terceirizações, mobilização pelas 30 horas na área da saúde, unidade dos
trabalhadores e  m da estrutura sindical atrelada ao Estado estão entre as resoluções.

O XII Congresso de Trabalhadores da Unicamp reuniu mais de 170 delegados de praticamente todos os locais de trabalho, reafirmando a importância da organização da categoria para fortalecer as lutas dentro e fora da Unicamp. O combate às terceirizações na Universidade e a necessidade de retomar a campanha pela retomada da jornada semanal de 30 horas na área da saúde estiveram entre os principais debates e resoluções.

Com a aprovação da Tese 4 – “Vamos à Luta!” como tese guia, os servidores reafirmaram a importância da ruptura do STU com as ilusões depositadas por uma parcela do movimento sindical nos governos do PT e a prioridade ao enfrentamento permanente às tentativas de precarização do trabalho, desmonte dos serviços públicos e à falta de democracia e transparência administrativa na Unicamp (marcas das gestões historicamente vinculadas ao governo do PSDB).

Entre as principais conquistas desse processo, foram destacados o reajuste do auxílio alimentação (cujo valor foi triplicado nos últimos dois anos) e a adoção de uma política de recomposição da isonomia dos pisos salariais com a USP. Essas vitórias só foram possíveis devido à mobilização da categoria, ainda que as reitorias Fernando Costa e Tadeu tenham feito de tudo para dificultar a implementação desses direitos – como no caso da isonomia, arrastada por mais dois anos pela atual administração.

 

Principais resoluções do XII Congresso

O Boletim do STU publica abaixo as principais propostas aprovadas no congresso. A íntegra das resoluções será publicada em breve aqui no site do sindicato.

– Fim das terceirizações e do assédio moral na Unicamp

– Implementação imediata da jornada de 30 horas na área da saúde

– Mais verbas para a educação e a saúde públicas

– Fim do fator previdenciário (que reduz as aposentadorias em até 40%) e paridade entre ativos e aposentados

– Proporcionalidade na composição da diretoria, com participação de todas as chapas concorrentes que obtiverem no mínimo 10% dos votos

– Devolução aos trabalhadores da parcela do imposto sindical que cabe ao STU (60%) e reivindicação de que a Fasubra também devolva a parte que recebe (15%)

– Eleição do Conselho Fiscal, que será composto por 5 membros (dois indicados pela tese “Vamos à Luta!”, dois indicados pela tese “Alerta Unicamp” e membro da tese “Vamos à luta Juntos!”)

– Suspensão dos leilões do petróleo

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