A isonomia de salário e benefícios é uma bandeira histórica que não sai da nossa Pauta de Reivindicações Específicas. Entra e sai reitor e o STU segue pressionando por respostas que nunca chegam!
Semana passada, nossos/as companheiros/as da Unesp anunciaram que a reitoria de lá, depois e de muita pressão, demonstrou disposição de montar uma comissão entre sindicato e reitoria para estudar o assunto e construir uma proposta com vistas à aplicação da equiparação dos pisos salariais com os praticados na USP.
Toda vez que a reivindicação da isonomia aparece, a administração alega que a sua aplicação depende de um bom desempenho da economia e faz terrorismo dizendo que ela pode comprometer o reajuste salarial nas datas-bases futuras.
O fato é que a arrecadação de ICMS está crescendo, mas o arrocho salarial segue firme nas Universidades. Sem contar que no período de pandemia as instituições aumentaram os seus caixas e economizaram muito dinheiro com o lockdown. Enquanto isso, o/as trabalhadores/os da Saúde se mataram de trabalhar, e os que estavam em teletrabalho gastaram recursos próprios para manter equipamentos e serviços de telefone e internet, por exemplo.
O avanço conquistado pelos/as companheiros/as da Unesp é mais uma prova de as três Universidades Estaduais Paulistas têm dinheiro em caixa suficiente para negociar o reajuste salarial e implantar a isonomia entre as instituições. O que falta mesmo é disposição política para reconhecer e valorizar os/as funcionários/as.
Mais do que nunca, precisamos intensificar a nossa mobilização pressionando o reitor Tom Zé para que agende imediatamente a reunião de negociação da nossa Pauta de Reivindicações Especificas.
Para conhecer melhor a luta dos/as companheiros/as do Sintunesp acesse o Boletim Sintunesp – 13/06/2022, clique aqui.
Boletim_Sintunesp_13_06_2022_isonomiaImagem do Banner: Reprodução/Wikimedia Commons