O último Comando de Greve aprovou a intensificação das ações do movimento com atividades que denunciem a intransigência do reitor.
Desta forma a entrada da fundação serviu como espaço de resistência dos grevistas que se manifestaram com cartazes, adesivos e faixas com dizeres como “Estamos em Greve em Defesa da Educação Pública” e “Nem cortes, nem desmonte! Isonomia Já!”.
E apesar das sucessivas tentativas da reitoria de intimidar os estudantes e trabalhadores com liminares e ameaças de reintegração com força policial, vamos continuar pressionando até que o reitor Tadeu, presidente do Cruesp, mude de postura e que finalmente venha para a mesa de negociação com respeito às comunidades universitárias das três universidades paulistas e respostas às nossas principais reivindicações.
A greve unificada na Unicamp cobra reajuste salarial, melhores condições de trabalho, revogação da GR-10, mais recursos, cotas e permanência estudantil.
Vale ressaltar que durante a manifestação o acesso ao do prédio da Funcamp foi liberado para o vaivém dos transeuntes e funcionários da fundação.
Estamos mobilizados por mais verba para as universidades
Pela manhã saiu uma caravana da Unicamp para participar de um ato na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) convocado pelo Fórum das Seis onde será discutida a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Essa é mais uma atividade que marca nossa luta por mais recursos para ensino, pesquisa, extensão, salários e permanência estudantil.
Nossas reivindicações por mais verba é uma questão não só para os trabalhadores que sofrem com péssimas condições de trabalho nas Universidades, bem como para a população como um todo, que merece um atendimento de qualidade.