Hoje (30) pela manhã os trabalhadores em greve se reuniram na cantina do IFCH para um café da manhã coletivo. O encontro juntou os funcionários da BC, IA, IEL, IFCH, IMECC, IFGW, IQ e IB.
Os presentes aproveitaram para avaliar a mobilização e discutir os impactos da greve no segundo semestre letivo, visto que a reitoria anunciou que as aulas só deverão começar somente com o fim da paralisação de funcionários e docentes.
Para a diretora do STU, Marina Rebelo “o encontro no IFCH foi muito bom, pois os diversos trabalhadores presentes puderam aprofundar coletivamente os debates sobre a perspectiva do movimento, bem como o papel das unidades na construção da greve em seu novo estágio, a inviabilização do segundo semestre”.
Os trabalhadores acreditam que somente com a unidade da categoria conseguiremos avançar na luta, por isso, o momento pede a intensificação das ações grevistas, tendo em vista que nossa paralisação tem causado grande preocupação no gestor, que enfrenta sérias dificuldades para a retomada das atividades na universidade.
Os trabalhadores defenderam a construção de um grande ato em frente ao Consu, na próxima semana, como forma de expressar nossa indignação com a postura dos reitores e, principalmente, com as deliberações do reitor Tadeu, como por exemplo, a implementação das 30h na Área da Saúde, que será apreciada pelos conselheiros sem antes ter sido discutida com a categoria. Os movimento grevista também aposta na organização de uma caravana unificada, com a USP e a Unesp, ao Palácio dos Bandeirantes para mostrar a força da categoria e cobrar do governador um posicionamento frente ao impasse do Cruesp.
O fato é que já somamos 69 dias de greve e os reitores até agora não vieram à mesa propor um reajuste digno. Sabemos que essa postura intransigente faz parte do projeto político de sucateamento dos serviços públicos, em especial, da Educação e Saúde implementado pelo Alckmin.
Os trabalhadores saíram do encontro com a tarefa de intensificar a paralisação nas unidades e criar ações que demonstrem a força da greve e o poder de mobilização das três universidades paulistas.