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Trabalhadores da Unicamp aprovaram construção de uma anticandidatura à reitoria

Atualizado em 23/02/17 (às 10h30)

A Assembleia Geral dos trabalhadores da Unicamp aprovou na tarde desta quarta-feira (22) que o STU indique à categoria o voto nulo e que construa com os estudantes uma anticandidatura para o processo de consulta para sucessão de reitor.

A assembleia autorizou que o STU proponha ao DCE a construção de uma anticandidatura para demonstrar que uma parte da comunidade universitária se opõe, mesmo que de forma simbólica, a todos às candidaturas oficiais e que este enfrentamento será feito com base numa plataforma alternativa liderada por aqueles que, historicamente, possuem o menor peso no processo decisório.

Os trabalhadores defendem que o lançamento de uma anticandidatura, que não está “adequada ao pleito”, é uma forma de sensibilizar os postulantes ao cargo de reitor para às demandas da comunidade universitária, em especial, os técnico-administrativos e estudantes, bem como fortalecer a luta em defesa do Serviço Público de qualidade e da Universidade Pública, democrática e popular.

A anticandidatura é uma ação política de protesto e de denúncia não só ao processo considerado antidemocrático e excludente, mas também por entender que as candidaturas homologadas não dialogam com a pauta dos trabalhadores e estudantes.

Vale reforçar que a assembleia referendou a posição da direção do STU de não apoiar nenhuma candidatura homologada, bem como, manter independência e autonomia em relação aos candidatos. A assembleia entende que o papel do sindicato é continuar atuando para que as demandas dos trabalhadores, presentes ou não nos programas de gestão dos reitoráveis, sejam efetivadas.

 

Calendário de Lutas

A assembleia aprovou que o STU encampe o calendário de lutas proposto pelas centrais sindicais e entidades como Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo somando se às manifestações nacionais. Sendo 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, com tema central em defesa da Previdência Social e da vida das mulheres e a luta pelo Fora Temer e dia 15 de março, Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, com foco no combate à reforma e à retirada de direitos.

O STU organizará caravana para os atos que deverão ocorrer em Campinas e na capital, os detalhes serão divulgados nos próximos boletins.

 

Sintusp e Fórum das Seis

A direção do STU reforçou, durante a assembleia, o fortalecimento dos laços de solidariedade de classe aos companheiros do Sintusp. Eles estão sendo pressionados pela reitoria no que diz respeito à ação de despejo da sede e também à imposição de um teto de gastos com salários de funcionários e congelamento de reajustes e contratações. Essa última medida é semelhante ao contingenciamento de contratações e despesas prevista na GR 02/2015 da Unicamp.

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